quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Ibope confirma: Dilma deve ser eleita no 1o. turno

É, definitivamente, o golpe das pesquisas, tentado mais uma vez pelo Data"Falha" (leia-se Datafolha) não colou.
Todo mundo lembra que o Datafolha foi o último instituto de pesquisa a admitir o crescimento e a virada de Dilma sobre Serra, o que a obrigou a anunciar tardiamente uma arrancada de Dilma, que só existiu em suas pesquisas, pois em todos os outros insitutos Dilma vinha crescendo de forma contínua e consistente.

Na última semana, o Data"Falha" tentou criar mais um factoide ao "fabricar" uma queda repentina de Dilma e um impacto técnico entre ela e a soma de seus adversários.

Mas os demais institutos continuam mostrando que Dilma não só não caiu, como mantém uma distância confortável, de cerca de 10%, em relação à soma dos dois candidatos mais próximos.

Vejam abaixo o resumo das últimas pesquisas divulgadas por cada instituto:

INSTITUTO    DT.DIVULG.  DILMA   SERRA   MARINA   VANTAGEM
SENSUS       29.9.2010   47,5%   25,6%   13,3%       8,6%
IBOPE        29.9.2010   50,0%   27,0%   13,0%      10,0%
DATAFOLHA    28.9.2010   46,0%   28,0%   14,0%       4,0%
VOX POPULI*  28.9.2010   49,0%   25,0%   12,0%      12,0% (*Tracking Vox/Band/iG)

Leiam mais sobre a última pesquisa Ibope (Do Terra):

CNI/Ibope: Dilma tem 50% e poderia ser eleita no primeiro turno


29 de setembro de 2010 • 09h29 • atualizado às 11h00 Comentários

Direto de Brasília

Pesquisa do Instituto Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada nesta quarta-feira (29) aponta liderança da candidata petista à presidência da República, Dilma Rousseff, com 50%. O tucano José Serra aparece na segunda colocação, com 27%, seguido da senadora verde Marina Silva, que tem 13% das intenções de voto. Outros candidatos somam 1%. Brancos e nulos chegam a 4%. Eleitores indecisos também são 4%. A margem de erro da pesquisa CNI/Ibope é de dois pontos percentuais.

De acordo com a CNI, que não disponibilizou os votos válidos mas os oficializou após o levantamento, descontando os brancos, nulos e indecisos, Dilma tem 55%. José Serra tem 30% e Marina Silva tem 14%. Os demais somariam 1% dos votos. Por essa perspectiva, explica a CNI, se as eleições fossem hoje, a ex-ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, estaria eleita no primeiro turno.

"Se eleição fosse hoje, acabou em primeiro turno", disse o diretor operacional da CNI, Rafael Lucchesi, que acredita que o caso Erenice Guerra, por exemplo, não foi capaz de alterar o cenário de disputa eleitoral.

"(O caso Erenice) Pode ter tido impacto na construção de percepção de informação da população, mas não opera de forma decisiva o quadro eleitoral", observou Lucchesi.

No cenário espontâneo, quando ao eleitor não é apontada uma lista de possíveis presidenciáveis, Dilma tem 44%, contra 21% de José Serra e 10% de Marina Silva. O presidente Lula, que não pode concorrer no pleito de outubro, tem 1%. Outros candidatos não chegam a 1% das intenções de voto. Votos brancos e nulos são 5%. Indecisos são 18%.

No último levantamento do Ibope, feito no dia 24 de setembro, Dilma também tinha 50% das intenções de voto na lista estimulada. José Serra tinha 28% e foi para 27%. Marina Silva ampliou a preferência do eleitorado de 12% para 13%. Quando medidas as pesquisa do Instituto Ibope em agosto, início do programa eleitoral gratuito, Dilma oscila entre 51% e 50%, Serra se mantém na casa dos 27% e Marina Silva sobe de 7% para 13%.

"A candidata Dilma Rousseff mantém o percentual de 50% desde 27 agosto e não há sinais de queda. Nesse cenário José Serra não consegue recuperar a queda registrada a partir de 15 de agosto. A candidata Marina Silva tem crescimento constante, uma elevada e persistente progressão, Talvez a candidata Marina tenha conseguido um uso mais eficiente disso (do baixo tempo de TV no horário eleitoral)", disse o diretor operacional da CNI, Rafael Lucchesi.

O poder do presidente Luiz Inácio Lula da Silva como cabo eleitoral dilmista se reflete, no levantamento, com a preferência de 47% do eleitorado em votar no candidato apoiado pelo chefe do Executivo. Dos entrevistados, 8% dizem ter preferência por um nome de oposição. Outros 41% dizem que não levarão o critério governo-oposição como critério de escolha. Também de acordo com a CNI/Ibope, espontaneamente 93% conhecem o candidato apoiado pelo presidente Lula nas eleições de outubro.

Em um eventual segundo turno, a petista Dilma Rousseff bateria o tucano José Serra por 55% a 32%. Brancos e nulos neste cenário são 7%. Indecisos somam 5%. Contra Marina Silva, a ex-ministra petista também venceria as eleições com 56% contra 29%. Brancos e nulos são 8% e eleitores indecisos são 6%.

Na hipótese de um confronto entre José Serra e Marina Silva em um eventual segundo turno, o tucano venceria a verde com 43% contra 35%. Brancos e nulos são 12%. Indecisos são 9%.

Na medida de probabilidade de voto feita pela CNI/Ibope, 48% dos entrevistados afirmaram que "com certeza votariam" em Dilma Rousseff. Somados aos que poderiam votar na petista, o limite de probabilidade de voto chega a 67%. O índice, no caso do tucano José Serra, é de 24% que afirmam que votariam com certeza no ex-governador de São Paulo e de 59% se incluídos aqueles que poderiam votar nele. No caso de Marina Silva, o limite de probabilidade de voto chega a 58%, embora apenas 13% afirmaram que "com certeza" votariam na senadora verde.

Entre os níveis de rejeição, o eleitorado repudia em maior grau o tucano José Serra, com 34%. Marina Silva e Dilma Rousseff têm praticamente o mesmo nível de rejeição: 28% e 27%, respectivamente.

Quando medido o partido de preferência do eleitor, o Partido dos Trabalhadores (PT), ao qual Dilma Rousseff é filiada, aparece na liderança, com 27%, seguido de PMDB e PSDB, com 5%. O Partido Verde, de Marina Silva, tem 3% da preferência do eleitor.

A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 33162/2010.

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