terça-feira, 27 de janeiro de 2009

A Semana

Aproveitei a (quase) semana de férias para curtir um pouquinho a família.
Fomos a Itamaracá, Aldeia e Porto de Galinhas.
Em Itamaracá, na quinta-feira, eu e as meninas visitamos o Projeto Peixe-Boi e desfrutamos um pouco da Praia do Forte Orange, em frente à Ilha da Coroa do Avião. Na volta, paramos para saborear uma deliciosa Caldeirada em Itapissuma, às margens do Canal de Santa Cruz. São 12 pequenos bares-restaurantes que servem a iguaria, mas o mais famoso deles é a Caldeirada da Irene, que foi a criadora do prato.
No sábado foi dia de curtir a paisagem campestre de Aldeia e nos deliciarmos com um suculento churrasco na residência dos irmãos Lucimério, Lucídio e Lúcio. Huummmm.
E no domingo voltamos ao clima de praia na paradisíaca Porto de Galinhas, em companhia da querida turma da Jaqueira.
Enfim, foi um meio/fim-de-semana bastante agradável e reenergizante.
Assim, desde ontem retornei à rotina academia-trabalho e amanhã pretendo voltar à Jaqueira, de baterias renovadas.
A semana também promete.

Maysa - Ne Me Quitte Pas

Espetacular a interpretação de Maysa para este grande sucesso de Jaques Brel.
A voz maravilhosa e a interpretação cheia de emoção. Uma verdadeira diva.

A pasteurização da Esquerda, por Frei Betto

Na virada do século XX ao XXI, a América do Sul assistiu ao agravamento da questão social em decorrência das políticas neoliberais adotadas nas décadas precedentes. Isso fortaleceu os movimentos sociais e os partidos políticos que representavam alternativas de mudanças. É o que explica a eleição a presidente da República de Chávez na Venezuela, Lula no Brasil, Morales na Bolívia, Correa no Equador e Lugo no Paraguai.
Se, de um lado, a esquerda sul-americana logra ser uma alternativa de governo, por que não o consegue ao se tratar de uma alternativa de poder?
Desde a queda do Muro de Berlim (1989) a esquerda, em todo o mundo, entrou em crise de identidade. A implosão da União Soviética e a adesão da China à economia capitalista de mercado deixaram-na órfã, sem respaldo necessário para empreender mudanças pela via revolucionária.
Na América do Sul, optou-se, pois, pelo fortalecimento dos movimentos sociais representados por partidos políticos cujas raízes se inseriam nas comunidades cristãs de base, fomentadas pela Teologia da Libertação; no sindicalismo combativo; nas organizações populares de indígenas, camponeses, negros, migrantes, mulheres, e excluídos em geral. No caso venezuelano, a contestação se transformou em força política até mesmo nas Forças Armadas.
Não restava alternativa a esse movimento social engajado na busca de um “outro mundo possível” senão disputar, com os partidos do establishment, o espaço do poder. Embora desprovidas de recursos financeiros e apoio internacional, as forças políticas de oposição – a esquerda – detinham suficiente poder de mobilização popular adquirido, nas décadas anteriores, pelo “trabalho de formiga” para organizar setores populares situados entre a pobreza e a miséria, como, no Brasil, o fizeram as CEBs (Comunidades Eclesiais de Base) e o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra), que tinham, no PT, no PCdoB e, de certo modo, no PDT, as suas expressões políticas.
Esse processo tem sido responsável por mudar o caráter político de governos da América do Sul.
O que se vê, agora, é um impasse, do qual o caso brasileiro é exemplo. Não há como gerar uma ruptura revolucionária, como ocorreu em Cuba em 1959. Como, então, promover reformas de estruturas e reduzir a brutal desigualdade entre a população? Avanços nesse sentido acontecem, hoje, em países que se apóiam numa nova ordem constitucional, como é o caso da Venezuela, da Bolívia e do Equador.

Trecho de artigo publicado no "Le Monde Diplomatique". Vejam na íntegram em:
http://amaivos.uol.com.br/amaivos09/noticia/noticia.asp?cod_noticia=11507&cod_canal=53.

Vagas no ensino superior gratuito quadruplicam no governo Lula

As vagas de ingresso nas universidades federais passarão de 113 mil para 227 mil em seis anos – de 2003 a 2009. Os números, citados pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, em entrevista à NBR TV, ilustram a expansão do ensino superior nos últimos anos. “Se levarmos em conta que temos também o ProUni, com bolsas para alunos de baixa renda, vamos totalizar mais de 400 mil pessoas atendidas”, calculou o ministro.
“Quadruplicamos o atendimento gratuito de ensino superior desde que o presidente Lula assumiu”, comemorou Haddad. De acordo com ele, a ampliação do acesso ao ensino superior permitirá alcançar a meta estabelecida no Plano Nacional de Educação (PNE), de atender 30% dos jovens entre 18 e 24 anos no ensino superior até 2011.
Em 2002, havia 43 universidades federais. Com a expansão, hoje são 55. “As 55 universidades federais estão em obras, sem exceção, porque criamos o Reuni (Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais), ao qual todas aderiram e isso deu acesso a um orçamento adicional de R$ 2,5 bilhões para investimentos, fora (os recursos para) contratações”, disse Haddad.

Leia a matéria na íntegra no Portal do MEC:
(http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&task=view&id=11941)

Dica de Site - Cartório 24h

A dica de hoje é o site Cartório 24 Horas (http://www.cartorio24horas.com.br), no qual você pode acessar online cartórios de todo o Brasil, integrantes da Rede Brasileira de Cartórios, solicitar certidões e recebê-las onde desejar, inclusive no exterior.

Consulte na página inicial, no link "Cartórios Participantes", os cartórios disponíveis para solicitação. Infelizmente aindá há poucos cartórios de Pernambuco cadastrados na rede, mas a ferramenta é realmenet muito útil.

Confiram.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Ano Novo, Blog Novo!

Bem, pessoal,

Estou de volta, agora em novo endereço, pois o anterior estava sendo bloqueado pela rede do Banco Central, e assim meus colegas de trabalho não estavam conseguindo visualizá-lo.

Alguns fatos marcantes aconteceram de lá pra cá, como a participação da Marinês na São Silvestre, o Reveillon em Boa Viagem e nossa viagem a Penedo.
A participação de Marinês na São Silvestre foi uma operação de guerra. Ela viajou no dia 30 para São Paulo, correu na tarde do dia 31 e saiu da corrida praticamente direto para o Aeroporto, chegando em Recife por volta de 11h30 da noite. Felizmente deu tempo para que ela nos encontrasse na praia de Boa Viagem, onde fomos passar a virada do ano.
Segundo ela, a corrida foi uma experiência marcante mas muito desgastante, motivo pelo qual ela não pretende repeti-la.

A foto acima foi publicada no UOL (http://esporte.uol.com.br/atletismo/ultimas/2009/01/01/ult5603u29.jhtm).

O Reveillon foi muito agradável. Passamos junto com Stenio e Cleber, dois colegas do trabalho, e a família deste último. Não tiramos fotos.

Depois do Reveillon, as meninas foram para Fortaleza e ficamos só eu e Marinês em casa. No primeiro fim-de-semana do ano fomos a Penedo. Passamos 3 dias lá. Por coincidência estava havendo a festa do Bom Jesus dos Navegantes, padroeiro da cidade. Havia shows todas as noites mas não assistimos nenhum, pois a principal atração, para vocês terem uma idéia, foi a Banda Calypso, que não faz o nosso estilo.
Valeu a pena pela beleza do casario e da história da cidade, além do passeio de barco à Foz do São Francisco, em Piaçabuçu, cidade vizinha que se orgulha de, além de ser a cidade da Foz, ser a única cidade do Brasil cujo nome é escrito com dois cedilhas. Quem quiser ver um pouco das duas cidades pode olhar as fotos que tiramos ou assistir o filme "Deus é Brasileiro", que foi filmado lá em sua maior parte.
Só hoje estou voltando às atividades físicas (academia e Jaqueira). Vou ver se recupero o atraso, pois fiquei um pouquinho fora de forma depois de tanto sedentarismo, festas e passeios.

Abraços e Feliz Ano Novo para todos.