quinta-feira, 28 de julho de 2011

Fim de Semana em Garanhuns: Alegria e Dor

No final de semana fui a Garanhuns curtir o Festival de Inverno e os familiares de lá (meu irmão Dino e família). O clima, como sempre nesta época, estava frio e úmido, com garoas intermitentes durante todo o dia, aumentando de intensidade à noite.


Na noite da sexta fui curtir a programação na Praça Guadalajara, com muito samba de primeira. Começando com a Mesa de Samba Autoral, de Olinda.


Passando por Beth Carvalho (show espetacular, a não ser por um bêbado chato a meu lado, rente à grade, que perturbava todo mundo em volta).


Depois veio Jorge Aragão, com a competência, o balanço e o carisma de sempre.


E por fim a apoteose com a Unidos da Tijuca e sua impressionante comissão de frente, que tanto sucesso fez no carnaval deste ano.


E o melhor é que a Unidos da Tijuca desfilará no ano que vem com enredo em homenagem aos 100 anos de Luiz Gonzaga (“O dia em que toda a realeza desembarcou na Avenida para coroar o Rei Luiz do Sertão”). Por isto, eles apresentaram vários baiões, xotes e xaxados do Velho Lua em ritmo de samba. O show foi contagiante.

Fiquei sabendo inclusive que eles vão selecionar sambas-enredo candidatos também aqui em Pernambuco (saibam mais em Inédito e Confirmado: Tijuca vai realizar disputas de samba-enredo também em Pernambuco). Já pensou um samba-enredo pernambucano na Marquês de Sapucaí? É por estas e outras que ano que vem, se Deus quiser, estarei na avenida desfilando com a Unidos da Tijuca e homenageando o grande patrono da nossa cultura popular. Quem viver verá.



No sábado, optei por uma programação mais light e fui curtir a apresentação de piano e coral no palco da música erudita, a Matriz de Santo Antonio. Antes, uma missazinha para relaxar a alma.





No dia seguinte, pretendia fechar o fim-de-semana com chave de ouro, fazendo um treininho de luxo no Parque Euclides Dourado, almoçando fora com a família e depois retornando ao Recife.


Entretanto, não sei se porque estava garoando e a pista de cooper estava úmida, acabei pisando em falso ainda durante a segunda volta no parque e torci o pé. O pior é que me levantei e, como vi que não dava para voltar a correr, cometi uma imprudência e continuei caminhando por mais duas voltas.

Resultado: quando voltei para a casa de meu irmão e tirei o tênis, meu pé parecia uma bola, de tão inchado que estava o tornozelo. Daí por diante não conseguia mais nem pisar no chão. Tive que ligar para minha filha Luísa e pedir para ela ir de ônibus para Garanhuns para dirigir o carro de volta, já que não tinha a menor condição de dirigir.

Luísa chegou por volta das 10h da noite e só retornamos a Recife no outro dia bem cedinho. Fui direto ao Hospital e só fui liberado, com o pé devidamente engessado, no fim da tarde, não sem antes o médico me fazer muito medo, avisando que não deveria tirar o gesso antes de 10 dias nem podia pisar no chão, pois se a lesão se agravasse poderia ser necessária uma cirurgia.

Agora estou aqui de castigo, com a perna pendurada o tempo inteiro, ou pulando de muletas por dentro de casa (já estou com calos nas mãos por causa das muletas). Nada de viagem a Brasília a serviço na próxima semana e nada de corrida em Fernando de Noronha no dia 6. Se bem que daqui pra lá espero já estar sem gesso e pelo menos aproveitar a viagem para passear, já que não dá mais pra cancelar a inscrição (já tá tudo pago).


Agora é ter paciência e torcer pra me recuperar e voltar aos treinos o mais rápido possível.

Torçam por mim.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Fotos da Meia e da Maratona do Rio

Bem, depois de muito garimpar nos sites de fotografias, blogs e facebooks de amigos, consegui coletar algumas fotos da Maratona e da Meia do Rio. Confiram abaixo:

Maratonistas antes da prova

Em cima: Olha quanta gente atrás
Em baixo: imitando a Bilu

Ó ela aí: que bela vista!

Imitando Bilu de novo (braço pra cima)

Minha musa inspiradora


Respira fundo
Tá já chegando

Depois da chegada (e do banho), Gatorade espumante no Belmonte

Como diz Emi, vencendo a maratona do chope
(sob as bênçãos do Cristo Redentor)

5 Litros de Gatorade espumante no Cobal do Humaitá

terça-feira, 19 de julho de 2011

Maratona e Meia-Maratona do RJ - Resultados oficiais

Saiu o resultado oficial da Maratona e da Meia-Maratona Caixa do Rio de Janeiro.

Meu tempo oficial foi de 2h26m12s (média de 6,96 min/km). Terminei na posição 3069 de 3498 participantes masculinos na meia-maratona. Na classificação geral, juntando com o feminino, fiquei na colocação 4293 de 5226 participantes (na frente de quase mil).
Estou muito feliz com meu desempenho, pois antes da corrida nunca esperei concluí-la com tempo abaixo de 7min/km.
Mas à medida que a prova avançava e via que continuava com um bom ritmo, passei a acreditar, pois sempre mantinha uma pequena folga em relação a esta média.
Até bem perto da chegada, faltando uns 3km, ainda pensei que concluíria em menos de  2h25, mas no final senti um pouco e caí um pouco de ritmo.
De qualquer forma, estou muito feliz, pois a prova foi muito além de minhas expectativas. No dia anterior até temi não conseguir completá-la, pois passei o dia e a noite com rinite, corizando e espirrando, graças a 3h de ar gelado do voo Recife-Rio, inclusive durante o jantar de massas, no La Mole, onde o guardanapo serviu de lenço o tempo todo. ;-).

Jantar de Massas no La Mole, com Sandrinha Grizzi (do Facebook dela).
Olha a cara de gripe (e o guardanapo ali do lado).
Mas graças a um Neo-Soro, que comprei no fim da noite, consegui dormir bem e acordar pronto para o desafio. Eu e Marinês acordamos por volta das 4h da manhã e pegamos ônibus separados para o local da largada, já que ela iria fazer a Maratona e eu a Meia.
Quando cheguei no local da largada, por volta das 6h15, ainda estava começando a clarear o dia, e a temperatura estava em torno de 17 ou 18º.
Logo no início, fizemos uma espécie de retorno para subir o viaduto que leva ao Túnel do Joá. Na verdade são dois longos túneis interligados por um elevado, que ligam a Barra da Tijuca à Zona Sul. Uma construção muito pitoresca, mas um tanto claustrofóbica.
RJ Notícia - Elevado do Joá
Seguimos pela parte coberta do elevado. Na foto abaixo, Julio Cordeiro com sua sapatilha FiveFingers, na forma do pé (achei esta foto por acaso no site fotocom.net e o reconheci pela silhueta).

Fotocom.Net - Corrida passando pelo Elevado do Joá
 Felizmente na segunda parte do túnel havia um jogo de luzes muito interessante, com bonequinhos correndo e outros batendo palmas, além de música-ambiente, o que quebrou a monotonia do longo túnel.
Fotocom.Net - Iluminação no Túnel do Joá
Depois, no Km 7, vem outra subida desafiadora, a subida da Av. Niemeyer, em São Conrado. Quando fiz a Meia Internacional em 2009 tirei-a de letra, pois ela fica no início daquela prova, mas na Meia da Caixa, depois de 7km de corrida, ela já parece bem mais difícil e longa.

Fotocom.Net - Subida da Niemeyer
Depois é só curtir Leblon e Ipanema, com muita beleza e muita sombra.Só quando chega em Copacabana, por volta do km 14, é que o bicho pega, pois apesar da beleza, o sol nos atinge em cheio durante todo o percurso da linda e longa praia. Durante o percurso, encontrei as integrantes da equipe Baleias, Mariana, irmã de Julio, que fazia sua primeira meia, e Tamara. Corri algum tempo ao lado de cada uma e depois acabei me afastando de ambas, que fizeram os tempos de 2h46m05s e 2h27m28s, respectivamente.
Mas foi a partir do km 17 que as pernas começaram a pesar um pouco, talvez por causa do sol de Copacabana, mas muito por causa do desgaste natural da distância percorrida. Mas aí eu já estava no automático e queria mais era saber de chegar.
Depois que concluí a prova, fui para o hotel, tomei banho, troquei de roupa, arrumei a sacola e fiz a primeira postagem sobre a corrida. Logo depois, fui para o Bar Belmonte, que fica em frente à chegada e lá já encontrei Julio, Jacqueline e outros conhecidos. Tomei  três chopes e fui aguardar a chegada de Marinês. Vi as chegadas de Miguel Baleia, Ezio e Marinês, que chegaram bem próximos. Ela concluiu no tempo de 5h02m08s (posição 368 de 458 mulheres e 2265 de 2641 no geral).
Tomamos mais alguns chopes no Belmonte e depois fomos descansar no hotel.
Saímos às 15h e fomos almoçar no Alcaparra, na esquina da rua do hotel (um restaurante caro e com refeições bem reduzidas, apesar de saborosas).
De lá fomos encontrar o pessoal no Cobal do Humaitá, um lugar muito agradável, espécie de mercado só de barzinhos. Assistimos o jogo do Brasil enquanto tomávamos 5 litros de chope, servido em torres de 2,5L. O jogo foi um desastre, mas o bate-papo e a bebemoração pela corrida foram ótimos.
De lá partimos direto para o aeroporto, já à noitinha, para a viagem de volta.
Enfim, foi uma viagem bastante "corrida" (literalmente), mas valeu muito a pena, com novas realizações e medalhas na bagagem, com a Graça de Deus.
Ainda não consegui imagens nossas da corrida, pois ainda não estão disponíveis na internet. Quando as tiver, atualizo a postagem.

domingo, 17 de julho de 2011

Acabo de concluir a Meia-maratona Caixa do RJ

Foto da Meia do RJ 2009
Agora é oficial: sou um meia-maratonista.

Concluí agora há pouco a meia-maratona Caixa do Rio de Janeiro.

Já tinha concluído feito outras duas meias (a Meia Internacional do RJ, em 2009, e meia-maratona em Paris, em abril deste ano). Entretanto, esta é a que considero mais legítima, pois na Meia Internacional do RJ, apesar de oficial, com medalha e tudo (foto), na verdade não tinha me preparado para concluí-la (pretendiar fazer apenas 10km) e caminhei muito, chegando extremamente extenuado após 3h. Já a de Paris corri "na pipoca", sem inscrição e portanto sem direito a medalha. Em ambas parei muito para tirar fotos.

Já esta, além de oficial, concluí sem caminhar um metro sequer e sem parar, exceto para pegar hidratantes.

Resultado: cheguei inteiro e considero que fiz um bom tempo, pois esperava concluir os 21km entre 2h30 e 2h45 (um pouco acima de 7min/km), mas consegui fazer bem abaixo, em torno de 2h25 a 2h26. Não sei o tempo exato porque o relógio parou de mostrar o tempo e atender aos comandos já quase no fim, pois havia enchido a memória de armazenamento de voltas. Demorei um pouco para desligá-lo, tentando fazê-lo voltar a funcionar normalmente, mas depois que o religuei ele mostra o tempo um pouco acima de 2h26. Vou esperar o resultado oficial da prova e depois divulgo, com as fotos que conseguir dos fotógrafos oficiais, já que não trouxe máquina e, portanto, não fiz nenhum registro.

Agora vou voltar para a linha de chegada e esperar a chegada de Marinês, e aproveitar para tomar um belo Gatorade Espumoso (CHOPE!), pois eu mereço muito.

Até breve com as atualizações (e obrigado a Deus por me permitir mais esta realização).

Abraços alvirrubros felizes (corri novamente com uma camisa do Náutico).

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Crônica: A primeira noite em Paris (ACoelhoF)

Compartilho com vocês esta saborosa crônica do amigo Antonio Coelho Farias, também conhecido como ACoelhoF.

As únicas partes com que me identifiquei foram na dificuldade com a língua e no quarto de hotel com vista para a Torre (o hotel em que fiquei na primeira vez que fui a Paris era exatamente assim, lembra Biluzinha?). Também levei pouco dinheiro, mas não tão pouco. Ahahah.

A primeira noite em Paris
A primeira noite em Paris a gente nunca esquece. Lembro-me bem, foi no dia 2 de agosto de 1985, uma sexta-feira. Mas até chegar aquela sexta, houve outras sextas de muita ansiedade. Naquela época não era tão fácil viajar quanto é hoje. Não havia internet para fazer reservas de hotéis com antecedência, não havia e-mail para resolver pendências durante a viagem e, principalmente, não havia cartão de crédito para esticar o orçamento numa emergência. De parecido, somente o preço da passagem: mil dólares, há 26 anos.
Eu nunca tinha saído do Nordeste, nunca tinha andado de metrô e mal sabia conjugar o verbo to be. O cenário era cinza. Mas a vontade de viajar era tanta que eu só enxergava azul, vermelho e branco. A primeira providência foi comprar um livro das edições de ouro, “Aprenda francês em 30 dias”. Como só havia três semanas até a viagem, priorizei três seções: “no aeroporto”, “na estação de trem” e “na padaria”. Deixei de lado “no restaurante” e “no hotel”. A verba era muito curta, a conta não fecharia, eu não poderia ir a restaurantes nem me hospedar em hotéis.
O plano era ficar vários meses na Europa, até o dinheiro acabar ou o frio chegar, o que ocorresse primeiro. Naquelas circunstâncias, ainda mais, as duas necessidades básicas de um nordestino em terra estrangeira eram comer e dormir. Comer não me preocupava muito, bastaria escolher uma das duas opções: almoço ou jantar. Um bom café da manhã eliminaria o almoço. Em dias em que não houvesse hospedagem, o café não estivesse já no preço, seria o almoço a principal refeição do dia. Dado o aperto no orçamento, não poderia me hospedar todos os dias nem mesmo em albergues. Teria de alternar: noites em albergues, noites em estações de trem. Sim, tinha ouvido dizer que era muito comum mochileiros dormirem nas estações. Um dos problemas é que eu não me enquadrava nem mesmo na categoria dos mochileiros. Mas só fui descobrir isso lá. Um mochileiro, por definição, usa mochila. Não levei uma mochila nem propriamente uma mala. Levei uma espécie de sacola grande com duas alças. Duas pessoas a carregariam melhor. Tive ajuda logo no primeiro dia, vocês verão.
Um amigo, ao saber do meu plano, tentou me convencer a desistir dele. Vendo que não iria ter êxito, restou-lhe tentar me ajudar de outra forma. “Tenho uma amiga, casada com um francês, que mora em Paris. Ela é gente boa”, disse ele. Pensei: resolvido o problema da hospedagem. Havia outro problema a ser resolvido antes de partir, um doméstico: como explicar aos meus pais que eu iria viajar à França com pouco dinheiro, sem nunca ter saído do Nordeste, sem saber falar quase nada. Mas antes de contar o plano, comprei a passagem. Do contrário, correria o risco de eles me convencerem a desistir da viagem. “Mãe, a senhora não se preocupe. Tenho um amigo que tem uma amiga casada com um francês. Eles moram em Paris. Meu amigo já telefonou para eles. Vou ficar hospedado lá. É só nos primeiros dias. Depois, fico em hotéis. É tranquilo”. Ela virou-se para o meu pai e disse: “Antonio, convença esse menino a desistir disso, tá vendo que não vai dar certo?!”. Meu pai também não aprovava a ideia, mas ele não queria admitir: “Lenita, deixa o menino ir, vai ser bom pra ele, sair de casa, aprender”, disse meu pai, sem convicção.   
Passou-se outra sexta-feira de muita ansiedade e chegou o dia do voo Air France Recife-Paris. Naquela época, tudo só se resolvia por Recife. Hoje, os portugueses da TAP trouxeram a ponte aérea Fortaleza-Lisboa; e os espanhóis da Ibéria, a ponte aérea Fortaleza-Madri. A expectativa era grande na chegada ao aeroporto Charles de Gaulle. Afinal, eu estava desempregado, levava pouco dinheiro e não tinha reserva de hotel, apenas o endereço da brasileira. Houvesse um Sarkozy em 1985 e eu teria sido deportado no primeiro voo. Mas o presidente era François Mitterrand, que nem exigia visto dos brasileiros. Grande Mitterrand. Seu representante na alfândega carimbou meu passaporte sem puxar conversa. Ainda bem. Logo no aeroporto, o livro “Aprenda francês em 30 dias” não surtia o efeito desejado. Eu tinha decorado umas frases; o problema era a pronúncia, que não se encaixava direito.
Como não sabia andar de metrô, fui de ônibus até o centro da cidade luz. De lá, consegui chegar a uma praça que ficava perto do apartamento da amiga do amigo, a brasileira casada com o francês. Eu carregava com dificuldade o sacolão e, na mão esquerda, levava o endereço da minha primeira hospedagem. Por sorte, a colônia portuguesa em Paris era grande nos anos 80. Um senhor veio me ajudar, um português. Ele me levou até o apartamento do casal e tocou o interfone. A brasileira atendeu, disse “pode subir”. No elevador, havia uma senhora com um cachorro. Ela não foi muito simpática. Pelo tamanho do sacolão, deve ter pensado “veio para ficar, é mais um imigrante”.
A brasileira, um pouco desconcertada, me recebeu bem. “Meu marido está no trabalho, vai demorar um pouco”, explicou. Ela tinha saudades do Brasil. Conversamos, contei as novidades. Era o governo Sarney, o assunto foi inflação. Enquanto o marido não chegava, aproveitei e pedi uma aula de como andar de metrô. Horas depois, já tarde, chegou o marido. Era bem mais velho do que ela. Começaram a conversar e, embora eu não entendesse quase nada do que diziam, percebia que o francês não via com muita simpatia a ideia de eu me hospedar lá por uns dias. Vá lá, que fosse uma noite apenas, a mais difícil de todas, a primeira e já estaria de bom tamanho.
Ela traduziu para mim: “Olha, não vai dar certo você dormir aqui, é agosto, um cunhado vem passar férias com a gente. Mas meu marido vai lhe indicar um hotel bom e barato”. O plano B era um albergue; e o C, uma estação de trem. Mudei de assunto: “Estou pensando em conhecer também Bruxelas, fica perto, queria visitar o principal ponto turístico de lá, a estátua do menino fazendo xixi, o Manneken Pis”. O francês emendou: “O trem sai da Gare du Nord. Levo você até a estação de metrô mais próxima”. Depois explicou que o bom de Bruxelas era mesmo só a Grand Place. Não deu tempo para mais nada. Ele foi logo pegando numa das alças do sacolão. “Vamos, antes que fique mais tarde”, apressou. No trajeto até a entrada da estação do metrô, ele segurava numa alça; e eu, na outra. Não houve diálogo. Nem poderia. Apontou para a boca do metrô e lá me deixou.
Já era noite quando cheguei à estação de trem. Procurei os mochileiros, queria me juntar com eles. Alguns já se preparavam para dormir na estação. Fui ficando. Amanhã procuro um albergue, pensei. A conversa parecia animada. No grupo, entre outros, havia uma moça da Dinamarca, um rapaz da Suécia, uma belga e um espanhol. Na verdade, ele não se considerava espanhol, era da Catalunha. Fui então apresentado ao sleeping bag. Pois é, todos usavam um saco de dormir. Eu tinha levado um colchonete com um lençol. E vocês precisavam ver o tamanho da pochete. Tudo ia bem até por volta das duas da manhã. Quando já estávamos acomodados, dormindo, chegaram uns seguranças da estação. Disseram que a gente não poderia dormir lá dentro. O jeito foi sair. E fui seguindo o grupo. O albergue iria ficar mesmo para a noite seguinte. Todos se deitaram na calçada, em frente à estação Gare du Nord. E lá dormimos. Pelo menos, tentamos.
De manhã bem cedo, com o sol no rosto, me despedi dos mochileiros e fui à padaria mais próxima. Depois do croissant, procurei um telefone, precisava ligar para minha mãe e contar como tinha sido minha primeira noite em Paris. Não tinha dormido bem, por óbvio, mas se eu contasse como tinha sido aquela noite, quem passaria a não dormir bem seria ela.
– A senhora se lembra do apartamento da amiga do amigo, a brasileira casada com o francês? Não quis incomodar o pessoal, achei melhor dormir num hotel.
– Meu filho, a viagem foi boa? Você dormiu bem ontem?
– Sim, muito bem. O hotel é perto da Torre Eiffel. Da janela do quarto, dá pra ver a torre. À noite, toda iluminada, ela fica muito bonita.
– Não deixe de mandar notícias!
– Fique tranquila, não se preocupe. Vou mandar um postal da torre. Um beijo na senhora e no pai.
Ainda pensei em dizer que eu tinha me hospedado no Ritz, mas ela não iria acreditar.
acoelhof – Fortaleza (acoelhof@gmail.com

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Crônica: Meu filho, você não merece nada

Fonte: Revista Época - 11/07/2011 09:40

Meu filho, você não merece nada
A crença de que a felicidade é um direito tem tornado despreparada a geração mais preparada
Eliane Brum
   Divulgação
ELIANE BRUM
Jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. É autora de Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê (Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua (Globo).
E-mail: mailto:elianebrum@uol.com.br%20-%20Twitter: @brumelianebrum

Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.

Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.

Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?

Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.

Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.

Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.

A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.

Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.

Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.

Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.

Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.

O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.

Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.

Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.

Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.

Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.

(Eliane Brum escreve às segundas-feiras para o site da Revista Época)

domingo, 10 de julho de 2011

Diário: Fim-de-Semana e Treino em Aldeia

Este foi um fim-de-semana muito especial.

Eu e Marinês fomos no sábado para Aldeia. Ficamos hospedados no Hotel Campestre.
Tomando um vinho no Hotel
Mais tarde, fomos comer um fondue no Vila da Mata. Ainda tive a alegria de encerrar a noite acompanhando no rádio a virada do Náutico em cima do Icasa, em Juazeiro (2x1).
Mais vinho e fondue no Vila da Mata
No dia seguinte acordamos cedinho para participar do treino da Corpore Sano. Havia inscrições para 4, 8 ou 16km. Eu me inscrevi para 8km, mas acabei fazendo 12km, já que estou me preparando para correr a meia-maratona no Rio de Janeiro na semana que vem (Marinês vai fazer a maratona).

Aquecendo para o treino
Completei os 12km em 1h25min, o que considero um bom tempo (média praticamente exata de 7min/km, descontando as paradinhas para pegar água e para amarrar o sapato). Marinês fez o percurso completo (16km) em torno de 1h55min.


Foto oficial do treino
Depois da corrida tomamos um belo café, passamos um tempo jogando conversa fora com a turma e depois fomos descansar. Acordamos na hora do almoço e voltamos, satisfeitos, por volta das 15h.
Relaxando após o treino e o café reforçado
As fotos foram gentilmente roubadas do Facebook de Álvaro "Marca-Texto" Soares e de Bia Santana.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Facebook lança bate-papo com vídeo em parceria com o Skype


Facebook lança serviço de mensagem por vídeo
Zuckerberg (e) assiste a uma demonstração do chat com vídeo,
durante a entrevista coletiva (AFP/Getty Images, Justin Sullivan)
PALO ALTO, EUA — O presidente executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, anunciou nesta quarta-feira um novo serviço de envio de mensagens instantâneas em vídeo, que é uma extensão da associação anunciada no fim de 2010 com a pioneira das comunicações pela Internet, Skype.
Essa função permite aos internautas comunicar-se em vídeo a partir do Facebook inclusive se não tiverem uma conta Skype.
"Há alguns meses começamos a trabalhar com o Skype para canalizar as chamadas por vídeo pelo Facebook. Colocamos na função conversa instantânea (chat), dessa forma, todas as comunicações começam no mesmo lugar" da página Facebook, informou no blog do Facebook um dos engenheiros que trabalhou no projeto, Philip Su.
"Achamos que é genial", declarou por sua vez Zuckerberg em uma apresentação na sede da empresa em Palo Alto (Califórnia, oeste), transmitida pela Internet.
Em declarações feita aos jornalistas, Zuckerberg disse que "não descarta" chamadas de vídeo em grupo no Facebook no futuro.
O Google lançou na semana passada o Google+, que inclui uma função de chamada de vídeo grupal denominada "Hangouts" (locais de reunião), que foi bem recebida pelos primeros usuários.
Zuckerberg disse que os planos de somar o Skype ao Facebook começaram antes de a Microsoft anunciar em maio que iria comprar o Skype, líder das chamadas de voz e vídeo na internet, por 8,5 bilhões de dólares.
A aliança Skype-Facebook e a consolidação dos laços entre Facebook e Microsoft ocorre num momento em que o Google começa a investir nas redes sociais.
Segundo Zuckerberg, a importância que o Google e outras empresas têm conferido à ampliação do aspecto social é uma confirmação de que o Facebook está no caminho certo.
Segundo dados da empresa, o Facebook conta atualmente com cerca de 750 milhões de usuários no mundo.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Dica de site: Meu "xará" Bilu, o ET brasileiro

Muitos de vocês sabem que minha esposa me chama pelo apelido carinhoso de Bilu. E de tanto ela se referir a mim assim, muitos até só me conhecem por este epíteto.

Mas o que provavelmente vocês não sabem, e eu também não sabia, é que Bilu é o nome do ET mais badalado na mídia brasileira. Além de ET, ele também chama atenção por se comunicar com as pessoas (em português) e se apresentar como uma espécie de guru, portador de importantes revelações sobre diversos ramos da ciência, incluindo novas teorias sobre a terra, a origem da humanidade, o universo, Jesus Cristo e até sobre Deus.

A última revelação do guru do outro mundo, que tem até um sotaquezinho caipira mal disfarçado, é que a terra não é redonda, mas convexa, e que a aparência redonda da terra não passaria de uma ilusão de ótica causada pela camada atmosférica.

Às vezes ele é hilário, mas às vezes é também assustador, com sua aparência de ser das trevas, já que só se mostra à noite, com olhos que brilham no escuro e esquisitos efeitos luminosos.

O mais interessante são os "making of" das reportagens, onde os seguidores do Bilu (capitaneados por Urandir Oliveira, que se entitula ufólogo e diz manter contato com 49 raças extraterrestres diferentes) mostram cenas que não foram ao ar nos respectivos programas de TV (CQC-Band, Domingo Espetacular-Record, Conexão Repórter-SBT, Superpop-RedeTV, etc.).

O repórter da Record chegou a entrar em pânico quando Bilu se dispôs a se aproximar, provavelmente percebendo o medo deste, que só fazia repetir: "fique a pelo menos 4 metros... não toque em mim nem em ninguém da equipe...". Hilário!

Depois o repórter foi distribuir bíblias para o pessoa da Fazenda Portal, em Corguinho/MS, onde Bilu faz suas aparições, dizendo que eles estavam se envolvendo com seres infernais, da parte de Satanás. Não sei quem é mais engraçado. ;-)

Ah, e o Bilu também é high-tech: tem o site do Bilu, o Jornal do Bilu, o Blog do Bilu e o Facebook do Bilu. Só falta o Twitter do Bilu (se é que já não criaram).

Cliquem na figura abaixo para acessar o site do Bilu, o ET Brasileiro (http://www.biluoetbrasileiro.com.br/):

Diário: São João em Gravatá e Campina Grande

Na quinta-feira, véspera de São João, fui pra Gravatá, logo após um delicioso almoço no Zen com Jéssica e Greg Lorenz, seu noivo americano.


Foram três horas de estrada até Gravatá, graças ao engarrafamento infernal na saída da cidade.
Infelizmente não tirei fotos lá, mas me diverti bastante. À noite fomos para a praça de eventos e ficamos até às 4h da manhã. E no dia seguinte aprendi e me tornei um mestre do poker em um só dia com duas vitórias seguidas. Pena que a única partida valendo grana eu ainda estava aprendendo. hahaha.

No sábado pela manhã fui para Campina Grande, minha terra natal, junto com meu irmão Tony e sua esposa. À noite fomos ao Sítio São João e ao Parque do Povo curtir um pouco do Maior São João do Mundo.



No dia seguinte fomos até Galante e à Pedra de Santo Antonio, no município de Fagundes, de onde se tem uma bela vista de Campina Grande e redondezas.

Campina Grande vista da Pedra de Santo Antonio (com zoom, é claro)



Galante vista da Pedra de Santo Antonio


Lá encontrei um grande grupo da família, que vinha no ônibus do forró. Lá estavam minha irmã Ozete e suas filhas (Dalva, Lígia, Suenia e Cristiane) e netas, que moram em Campina, além de meu irmão Lula e sua esposa Lúcia, que por lá estavam em férias.
Lúcia, filha de Suenia, Ozete, Suenia, Shirleide, Lígia, Dalva, Tony, Cristiane, Lula, Eu, Jamil e Toinha

Este ônibus sai de Campina Grande até Galante, onde também chega o trem do forró.

À noite voltei para o Recife. Enfim, foi um ótimo fim-de-semana prolongado, onde pude curtir bastante a família.