sábado, 23 de junho de 2012

DILMA, "A SENHORA DOS ANÉIS"

Dilma Rousseff aparece no Financial Times como "A Senhora dos Anéis"

A ideia passada no anúncio de uma ONG internacional é a de que o poder de salvar o planeta está nas mãos de Dilma. A presidente brasileira aparece cercada por diversos chefes de estado.

A presidente Dilma Rousseff aparece de uma forma diferente no jornal econômico inglês Financial Times, nesta sexta-feira (22), em uma propaganda de uma ONG internacional, presente em vários países, com 15 milhões de integrantes no mundo inteiro.

A imagem é uma paródia com o filme "O Senhor dos Anéis", com o dizer: "Lady of the Rings" (a Senhora dos Anéis), em que a presidente está cercada por diversos chefes de estado, como Vladimir Putin, Hugo Chávez, e David Cameron.

A ideia passada é a de que o poder de salvar o planeta está nas mãos de Dilma. Na imagem, está a pergunta: "De que lado você vai ficar? A batalha para salvar o planeta Terra começou e é o povo contra os poluidores na Rio+20. Presidente Dilma, o mundo está com você. Diga para os poluidores que eles não vão ganhar".

quinta-feira, 14 de junho de 2012

O Brasil diante de dois inimigos


por Mauro Santayana


Serra no Espelho

Em discurso recente no Senado, Pedro Simon advertiu contra o perigo de que o crime organizado se aposse das instituições do Estado. Até o caso Cachoeira, disse o parlamentar gaúcho, havia sido comprovada a corrupção de setores da burocracia dos governos, mas não a da estrutura do Estado.

O governador Marconi Perillo se esquivou, com habilidade, das questões mais graves, em seu depoimento na CPMI. Registre-se que ele se encontrava mais do que tranqüilo, mesmo respondendo às indagações precisas do relator, até que chegou a vez do deputado Miro Teixeira. O experiente homem público, mesmo tendo como ponto de partida o caso menor, que é o da venda da casa de Perillo, deixou, na argúcia de suas perguntas, graves suspeitas.

Como pôde o governador receber o dinheiro de uma empresa e passar a escritura a um particular? Também ficou claro a quem ouviu o governador ser difícil que ele ignorasse as atividades ilícitas do apontado contraventor; ele conhecia, com intimidade, a sua vida empresarial, social e familiar.

O caso Cachoeira – e a advertência de Pedro Simon é importante – mostra como a nação está acossada por um inimigo interno insidioso, que é o crime organizado. Os recursos públicos são desviados para alimentar um estado clandestino, que está deixando de ser paralelo, para constituir o núcleo do poder, em alguns municípios, em muitos estados e na própria União. Essa erosão interna da nacionalidade brasileira, que se assemelha a uma gangrena,  coincide com o cerco internacional contra o nosso país.

Enquanto parte da opinião nacional acompanha, indignada, as revelações do esquema Cachoeira,  articula-se  eixo internacional entre os Estados Unidos, a Espanha e todos os países da Costa do Pacífico, com a exceção do Equador e da Nicarágua, contra o nosso povo, mediante a Aliança do Pacífico. Não há qualquer dissimulação.

Como informa a publicação Tal Cual, da oposição venezuelana, o foro funciona ativamente e já celebrou seis reuniões de alto nível. “Os quatro países signatários  da nova Aliança do Pacífico – revela a publicação – têm, todos eles, governos de centro ou centro-direita, crêem no capitalismo, são amigos dos Estados Unidos, e favorecem os tratados de livre comércio e o princípio do livre-comércio em geral. Une-os  sobretudo um temor comum e impulso defensivo frente à ascendente potência hegemônica ou neo-imperial que é o Brasil”. E termina: “sentimo-nos satisfeitos e aliviados pelo surgimento do muro de contenção à expansão brasileira, que é a Aliança do Pacífico”.

Assim, os Estados Unidos cuidam de retomar a sua influência e presença militar na América Latina. Nesse sentido, procuram valer-se da Aliança do Pacífico para estabelecer bases militares cercando o Brasil, da Colômbia ao sul do Chile. Leon Paneta, o Secretário de Defesa dos Estados Unidos, acaba de acertar com o presidente do Chile, Sebastián Piñera, o estabelecimento de uma base norte-americana em Fuerte Aguayo, nas proximidades de Valparaíso. Entre outras missões dos militares americanos está a de treinar os carabineiros chilenos, a fim de coibir manifestações populares. Há, ao mesmo tempo, uma orquestração da imprensa e dos meios políticos e empresariais, a fim de reabilitar a figura do ditador Pinochet.

Os Estados Unidos, que mantêm uma base no Chaco paraguaio, quiseram também ocupar o aeroporto de Resistência, na província argentina do Chaco, e o governador Capitanich assentiu, mas o governo de Cristina Kirchner vetou o acordo.

A participação da Espanha nesse novo cerco ao Brasil é evidente. Em Madri, os embaixadores dos quatro paises maiores envolvidos (México, Colômbia, Peru e Chile) se reuniram, para defender a nova aliança, e coube ao embaixador do Chile, Sergio Romero, ser bem explícito. Ao afirmar que o bloco não nasce contra o Brasil, nem contra o Mercosul,  aclara, no entanto, que o grupo recebe de braços abertos os investimentos europeus, especialmente da Espanha e dos Estados Unidos – que poderiam formalmente participar da Aliança.

Limpemos os nossos olhos, vejamos os perigos que ameaçam diretamente a nossa sobrevivência como nação independente, nas vésperas do segundo centenário do Grito do Ipiranga. Não temos que ficar abrindo mais divisões internas, e devemos nos unir para enfrentar, ao mesmo tempo, o inimigo interno, que é o crime organizado e suas teias nas instituições do Estado, e os inimigos externos.

Esses, sempre que estivemos avançando no desenvolvimento social e econômico,  procuraram quebrar as nossas pernas, contando com traidores brasileiros. Não é preciso recuar muito no passado. Basta lembrar o cerco contra Vargas, em 1954, a tentativa de golpe de 1955, repetida em 1961 e, por fim, o golpe de 1964, com as conseqüências conhecidas. Registre-se que, apesar da vinculação com os Estados Unidos, durante o governo Castelo Branco, e a famosa doutrina das “fronteiras ideológicas”, vigente durante o governo Médici, a partir de Geisel os militares brasileiros não mantiveram a mesma subserviência diante de Washington.

Enfim, espera-se que o Itamaraty mantenha o governo da Sra. Dilma Roussef a par dessas manobras anti-brasileiras, comandadas a partir de Madri e de Washington, e que a CPMI vá até o fundo, nas investigações em curso. Elas não devem parar nas imediações de Anápolis, mas chegar a todo o Brasil, conforme os indícios surjam. É bom conhecer a verdade do passado, mediante a Comissão formada para isso. E se faz também necessário conhecer a verdade do presente, e impedir que o crime tome conta das instituições nacionais, como está ocorrendo no México de Calderón.

E não nos devemos esquecer que o sistema financeiro mundial é também uma forma – superior e mais poderosa – de crime organizado. E muito bem organizado.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Chega logo - Poema em homenagem ao Dia dos Namorados


CHEGA LOGO

Edilson V. Queiroz


Daqui a pouco vai chegar uma menina

Que entrará pela sala escura

Chegará com um sorriso travesso

Me chamando com ternura

Virá direto pros meus braços

Me pedindo sem censura

Que lhe retire os adereços

Que lhe encobrem a formosura


Neste momento não existem mais barreiras

Toda roupa já se faz desnecessária

Convenções sociais não mais importam

E a paz compreendemos que existe

Pois o amor que de nós se irradia

Preenche todo o espaço à nossa volta

Já não somos nomes, RGs ou CPFs

Somos apenas Homem e Mulher!


Fortaleza, 12 de junho de 1993

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Novo e-mail

Pessoal,
O objetivo desta mensagem é informar que a partir de agora estou deixando de usar o e-mail Yahoo (edilson_queiroz@yahoo.com.br) e passando a usar o GMail (edilson.queiroz@gmail.com), para mensagens de caráter particular e pessoal, pois o Yahoo tem me dado muito aborrecimento bloqueando minhas mensagens (às vezes uma simples mensagem para um único destinatário não é enviada por eles considerarem que foi identifcada uma atividade "suspeita").
Assim, a partir de agora, quando quiserem mandar mensagens para mim, que não sejam assuntos de trabalho, mandem para este endereço: edilson.queiroz@gmail.com
Grato e um abraço,

Edilson.

Crise global não pode impedir acordos na Rio+20, diz Dilma


Governo Dilma aproveitou Dia Mundial do Meio Ambiente para divulgar redução do desmatamento na Amazônia, anunciar um pacote de medidas relacionadas à área ambiental, abrir oficialmente a Rio+20 e começar a apresentar seu discurso no evento.

“Esperamos que a crise mundial gerada pelo excesso de ganância e pela falta de controle sobre os mercados não seja pretexto para uma vitória do excesso da ganância e da falta de controle sobre os recursos naturais", disse a presidenta.

> LEIA MAIS | Meio Ambiente | 05/06/2012

terça-feira, 5 de junho de 2012


Brasil sedia comemorações pelo Dia Mundial do Meio Ambiente

O Brasil sedia neste ano as comemorações globais pela passagem do Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado anualmente no dia 5 de junho. Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), órgão responsável pela organização, o País foi escolhido por ser “dono de uma das economias que crescem mais rapidamente no mundo e pelo destaque em políticas de reciclagem, energia renovável e geração de empregos verdes”. O tema deste ano é “Economia Verde: Ela te inclui?”.
O líder do PT na Câmara, deputado Jilmar Tatto (SP), afirma que o Brasil tem demonstrado que é possível conciliar o desenvolvimento econômico e social com a preservação do meio ambiente. “O Brasil é reconhecido internacionalmente por estar se desenvolvendo do ponto de vista econômico, distribuindo renda, gerando empregos e, ao mesmo tempo, preservando o meio ambiente”, destacou. Ainda de acordo com o líder, “esse caminho é fruto de uma decisão política do governo”.
Segundo o Pnuma, o tema “Economia Verde: Ela te inclui?” convida o planeta a avaliar de que forma esse novo formato de Economia influencia no dia-a-dia das pessoas e qual a sua relação com o desenvolvimento. Segundo o órgão, esse conceito abrange os resultados sociais, econômicos e ambientais necessários em um mundo com sete bilhões de pessoas, que deve chegar a nove bilhões em 2050.
Definição – O conceito de Economia Verde pode ser definido como o conjunto de processos produtivos da sociedade e as transações deles decorrentes que resultem na melhoria do bem-estar humano e da igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz os riscos ambientais e a escassez ecológica. De forma mais simples, uma economia verde pode ser entendida como uma economia de baixa emissão de carbono, uso eficiente dos recursos naturais e inclusão social.
Código Florestal – De acordo com Jilmar Tatto, a prova maior do compromisso do governo com a implementação da Economia Verde no País é a reforma do Código Florestal. “O governo brasileiro apresentou um novo Código que preserva o meio ambiente, recupera as áreas degradadas e ao mesmo tempo permite o sustento dos agricultores, principalmente os pequenos produtores”, ressaltou.
Além dessas medidas, segundo ele, “o País também adota uma avançada política de preservação das florestas e dos parques nacionais e de produção de energia a partir de uma matriz limpa”. O líder petista afirma ainda que nesse Dia Mundial do Meio Ambiente “o Brasil pode comemorar o sucesso de suas políticas que conciliam o crescimento econômico e a preservação ambiental”, conclui.

País é destaque mundial em desenvolvimento sustentável, afirma Pnuma

O Brasil tem se destacado na construção de uma economia que inclui a preservação das florestas, a energia renovável, a reciclagem e a geração de empregos verdes. É o que afirma o relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), chamado “Economia Verde:
Caminhos para o Desenvolvimento Sustentável e a erradicação da Pobreza”. Ainda de acordo com o texto, essas iniciativas contribuem para reduzir, “de forma significativa”, a emissão de gases causadores de efeito estufa.
Para o presidente da Comissão sobre Mudanças Climáticas do Congresso, deputado Márcio Macêdo (PT-SE), esse exemplo deve ser seguido na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. “Ao cumprir seus compromissos de proteção ao meio ambiente, com ousadas políticas públicas, aperfeiçoando a legislação e, ao mesmo tempo, distribuindo renda, o Brasil assume, naturalmente, posição de destaque entre os países que adotaram o modelo de desenvolvimentos sustentável”, destaca.
Em 2009, o Brasil assumiu voluntariamente o compromisso internacional de reduzir entre 36,1% e 38,9% as emissões de gases de efeito estufa até 2020. Nesse sentido, o governo federal investe em monitoramento, principalmente na Amazônia, para reduzir o desmatamento. Até 2020, segundo o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam), a redução da emissão de CO2 deve atingir 80,5%, em relação à quantidade lançada na atmosfera em 2005.
Energia Limpa – De acordo com o Pnuma, o Brasil também é líder na produção de etanol (combustível para veículos), além de ter aumentado os investimentos em energia eólica e solar. O secretário Nacional Agrário do PT, deputado Bohn Gass (PT-RS), cita entre as experiências inovadoras nessa área, “a realizada pela hidrelétrica de Itaipu (PR), que transforma dejetos de suínos em gás, e o gás em energia elétrica”.
Ao destacar ser “totalmente favorável” a investimentos em energia a partir de matrizes limpas, caso das usinas hidrelétricas, Bohn Gass defende a “mitigação dos efeitos sociais e ambientais causados pelas inundações nas áreas de usinas”. Segundo o Ministério de Minas e Energia, 45% da produção de energia do País e 90% de eletricidade proveem de matriz energética limpa.
Reciclagem – A indústria de reciclagem brasileira também é elogiada pelas Nações Unidas. Esse mercado, segundo o Pnuma, gera US$ 2 bilhões ao País e contribui para reduzir em dez milhões de toneladas na emissão de gases de efeito estufa. De acordo com o órgão, o setor já emprega três milhões de pessoas, aproximadamente 7% do total de empregos formais do Brasil.