sexta-feira, 5 de junho de 2009

O nome da gripe é Smithfield Foods

Do Portal Luís Nassif
do Blog Diário Gauche
http://diariogauche.blogspot.com/2009/04/o-nome-da-gripe-e-smithfie...

O nome da gripe é Smithfield Foods. É a doença originada do agronegócio internacional.

Eu sempre insisto aqui neste blog Diário Gauche que o nome que se dá a coisas, objetos, projetos, episódios e até a doenças é muito importante.

Vejam o caso dessa epidemia mundial de gripe viral. Estão chamando-a - de forma imprópria - de gripe suína. Nada mais ideológico. Nada mais acobertador da verdade.

O vírus dessa gripe se originou da combinação de múltiplos pedaços de ADN humanos, aviários e suínos. O resultado é um vírus oportunista que acomete animais imunodeprimidos, preferencialmente porcos criados comercialmente em situações inadequadas, não-naturais, intensivas, massivas, fruto de cruzamentos clonados e que se alimentam de rações de origem transgênica, vítimas de cargas extraordinárias de antibióticos, drogas do crescimento e bombas químicas visando a precocidade e o anabolismo animal.

Especulações científicas indicam que o vírus dessa gripe teve origem nas Granjas Carroll, no Estado mexicano de Vera Cruz. A granja de suínos pertence ao poderoso grupo norte-americano Smithfield Foods, cuja sede mundial fica no Estado de Virgínia (EUA).

O poder monstruoso da indústria pecuária
Atualizado em 29 de abril de 2009 às 22:48 Publicado em 29 de abril de 2009 às 04:25
http://www.viomundo.com.br/voce-escreve/o-poder-monstruoso-da-industria-pecuaria/

A gripe suína e o monstruoso poder da indústria pecuária

Em 1965, havia nos EUA 53 milhões de porcos espalhados entre mais de um milhão de granjas. Hoje, 65 milhões de porcos concentram-se em 65 mil instalações. Isso significou passar das antiquadas pocilgas a gigantescos infernos fecais nos quais, entre esterco e sob um calor sufocante, prontos a intercambiar agentes patógenos à velocidade de um raio, amontoam-se dezenas de milhares de animais com sistemas imunológicos debilitados.

Cientistas advertem sobre o perigo das granjas industriais: a contínua circulação de vírus nestes ambientes aumenta as oportunidades de aparição de novos vírus mais eficientes na transmissão entre humanos. A análise é de Mike Davis.

Vejam na íntegra o artigo de Mike Davis, na Carta Maior

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