quarta-feira, 11 de março de 2009

Mesmo com crise, economia brasileira cresce 5,1% em 2008

Realmente esta imprensa brasileira golpista (Globo e Veja à frente) não toma jeito.
Hoje, como todas as manhãs, acordei e liguei a TV para ouvir o noticiário enquanto me preparava para mais um dia de rotina. Mirian Leitão, histérica, bradava que o Brasil estava à beira da recessão, pois o resultado da economia em 2008, que acabara de ser divulgado, mostrava que a economia brasileira não parava de encolher e que, em suma, o Brasil estava paralisado.
Não pude prestar a atenção na história toda, pois estava circulando entre o banheiro, o quarto e a cozinha, mas confesso que fiquei preocupado com tal tom de catastrofismo.

Qual não foi minha surpresa ao verificar mais tarde, por outras fontes, que o Brasil apresentara um dos maiores crescimentos dos últimos anos, e que era uma das economias que mais haviam crescido em 2008, apesar da crise, só perdendo para a China.

Fico impressionado com a capacidade que a mídia tem de distorcer as notícias e moldá-las a seus objetivos, muitas vezes escusos e inconfessados. É claro que a situação é preocupante. E é exatamente por isto que o governo tem anunciado medidas que prevêem investimentos maciços em obras sociais e de infraestrutura, medidas estas que incoerentemente têm sido chamadas de eleitoreiras por esta mesma mídia.

Vejam abaixo a outra face da notícia, divulgada pelo Boletim Informes (www.informes.org.br):

Mesmo com crise, economia brasileira cresce 5,1% em 2008

Mostrando vigor diante da crise internacional, a economia brasileira fechou 2008 com crescimento de 5,1%, segundo dados do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o segundo maior índice durante o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, perdendo apenas para 2007 e 2004 (ambos com 5,7%).

Com o crescimento, o PIB do País chegou a R$ 2,9 trilhões no ano passado. Também cresceram a renda per capita dos brasileiros (4%) e a taxa de investimentos, que teve a maior alta da série histórica iniciada em 2000: 19%. O consumo das famílias cresceu 5,4%, quinto ano consecutivo de alta.

O crescimento do Brasil foi o segundo melhor entre os países que já divulgaram suas estatísticas para o PIB em 2008. Ele só ficou atrás da China, que cresceu 9%. O México cresceu 1,3%; a Espanha, 1,2%; os EUA, 1,1%; a Alemanha, 1%; o Reino Unido, 0,7%; e o Canadá, 0,5%. O PIB do Japão caiu 0,7% no ano passado, e na Itália a queda foi de 1%.

O deputado Jilmar Tatto (PT-SP), que presidiu a Comissão de Desenvolvimento Econômico em 2008, vê o resultado de forma positiva. "O mundo está passando por uma crise muito grande, maior do que a crise de 1929, e há países em processo de recessão. O Brasil, com o governo Lula, preparou-se para enfrentar crises. Abriu novos mercados para produtos de exportação, aumentou e incentivou o consumo interno, criou políticas para que a população tenha mais recursos para gastar em alimentos, roupas, eletrodomésticos e compra de carros. Isso fomenta a economia".

Para o presidente da Comissão Finanças e Tributação (CFT), deputado Vignatti (PT-SC), os números demonstram que o governo Lula age de forma certa em um momento de retração de investimento em alguns setores privados, aumentando inclusive investimento público. Ele destaca que a política econômica do governo Lula é muito diferente da política adotada pelo governo Fernando Henrique Cardoso. "A oposição não pode e não tem direito de criticar qualquer medida adotada pelo governo Lula porque, se a oposição estivesse no governo, a política seria de privatização. Eles teriam privatizado a Caixa Econômica, os Correios, o Banco do Brasil e o setor energético. Agora, no momento de refluxo da economia, a Petrobras faz investimentos extraordinários. Isso aumenta a geração de emprego e renda no Brasil. O Estado está muito mais forte, mais sólido", disse.

O crescimento do PIB poderia ter sido ainda maior, não fossem os reflexos da crise sentidos no Brasil no final do ano. Por conta disso, o resultado do quarto trimestre revelou queda de 3,6% em relação ao trimestre anterior. Na comparação com o mesmo período do ano passado, no entanto, houve aumento de 1.3%.

Na opinião do deputado Pepe Vargas (PT-RS), integrante da CFT, o crescimento de 5,1% em 2008 é um dado extremamente positivo. "Felizmente o governo vem tomando medidas corretas para o enfrentamento da crise. Esperamos que no segundo semestre deste ano a gente tenha já resultados melhores na nossa economia, para a retomada do crescimento econômico e da geração de emprego e renda no nosso País", afirmou.

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