quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Diário: Chegada em Budapeste

Esqueci de contar que ontem nossos maratonistas (Julio, Paulo Sobral, Marinês, Jaqueline e Esio - Paulo Lins preferiu correr hoje pela manhã) deram um trotezinho muito chique por Praga à noite. Só voltei a encontrá-los quando retornei ao hotel para tomar a saideira (que saideira deliciosa) no bar ao lado do hotel.


Hoje saímos cedo com destino a Budapeste, levando saudades de Praga. Paramos para almoçar em Bratislava, que é a capital da Eslováquia, antiga integrante da Tcheco-Eslováquia, hoje independente. A cidade é interessante, também tem um centro histórico medieval, mas depois de vermos Praga, Bratislava parece apenas bonitinha.


Da colina do castelo, que está totalmente modificado e descaracterizado por várias reformas, o que o deixou com vários estilos arquitetônicos, dá pra ver a Hungria à Direita (cataventos) e Austria à esquerda (chaminés).


Depois do almoço seguimos para Budapeste, capital da Hungria, que na verdade é formada por duas cidades anteriormente independentes: Buda, na margem esquerda do rio, e Peste, na margem direita.

A cidade é enorme e por isso perde um pouco do encanto que tem Praga, mas também é muito rica histórica, cultural e arquitetonicamente.

Só depois das 19h é que chegamos ao nosso hotel, Tullip Inn, que fica a 4km do centro. O hotel é bem confortável, mas fica numa região meio esquisita, perto da estação central de ônibus.

Chegamos muito cansados e saímos apenas para comer alguma coisa na redondeza, mas como não encontramos nada interessante por perto, resolvemos voltar e jantar no hotel mesmo.

Amanhã vamos fazer o city tour pela manhã e a tarde e a noite são livres. Vou andar por conta própria, pois os passeios opcionais oferecidos pelo guia são caros e creio que podem ser perfeitamente feitos por conta própria ou então serem substituídos por outras coisas, já que Praga é muito grande e tem muita coisa pra se ver, inclusive muitos museus, palácios e casas de espetáculo.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Diário: 3o e último dia em Praga

Hoje fomos à cidade de Karlovy Vary, que é um balneário construído na cratera de um vulcão extinto e que tem algumas fontes térmicas, com temperaturas entre 30 e 75 graus. Como não tivemos tempo de pesquisar como chegar lá por conta própria, fomos com excursão opcional, com direito a almoço.


A cidade é bem interessante. Lembra um pouco Petrópolis, só que mais curiosa por seus muitos estilos arquitetônicos. Mas nada que valha os 65 euros pagos por pessoa (cerca de 200 reais).
As fontes e o geiser estão em praças e passeios abertos à visitação pública, mas num ambiente totalmente urbano, apesar de bucólico, bem diferente do que imaginei (pensei que seria algo do tipo Hotel Termas ou Caldas Novas). Também ficamos tempo demais lá, o que nos fez perder o dia inteiro.


Acho que vale mais à pena pesquisar antes da viagem o ônibus que chega até lá e ir por conta própria ou então ficar mesmo em Praga e ver algumas atrações que normalmente não dá tempo de ver, como palácios, museus e exposições, ou simplesmente olhar com calma as lojinhas de souvenirs.


Na volta, ficamos no centro e visitamos o Teatro Nacional, onde estava acontecendo uma apresentação pública (gratuita) do Teatro de Marionetes da Romênia. Depois fomos dar uma última olhada nas lojas de souvenirs, jantamos (acabei jantando no McDonalds, pois estávamos todos famintos e apressados) e retornamos para o hotel, não sem antes pararmos para tomar as saideiras no bar ao lado do hotel, o qual recomendo para qualquer um que ficar hospedado nos hotéis Olympique, Olympique Tristar ou qualquer outro que fique nas imediações da estação Invalidovna.


A cerveja servida lá é gostosíssima (Crusovice, considerada por muitos a melhor do mundo), geladíssima e a um preço muito bom (38 coroas ou 1,50 euro a caneca de 500ml), comparando com os outros bares da cidade, onde a cerveja ou é menos saborosa, ou menos gelada, ou mais cara que lá (na praça do relógio astronômico uma caneca chega a 90 coroas, ou perto de 4 euros). Aliás, o relógio astronômico é uma atração também imperdível, belíssimo e bem na praça mais agradável da cidade, especialmente à noite, quando a iluminação deixa tudo mais encantador.






Em resumo, Praga é uma cidade inesquecível, pela sua beleza, seus incontáveis castelos e construções medievais ou mais recentes, sua riqueza cultural (todo dia há inúmeros concertos e apresentações artísticas em dezenas de lugares espalhados pela cidade) e também por sua maravilhosa cerveja, pois fica na região da Boêmia, terra que tem os melhores ingredientes para a elaboração do precioso líquido amarelo.


Para se ter uma ideia, Plzen (lê-se Pilsen), cidade vizinha, é a terra da Pilsner Urquell (também excelente), que foi a primeira cerveja do tipo Pilsen (suave) e que deu nome a este tipo de cerveja (como temos as nossas Antarctica Pilsen, Brahma Pilsen, etc.). A Crusovice é um pouquinho mais encorpada, mais ou menos como se comparássemos a Nova Schin (muito suave) com a Skol.



Amanhã cedo estaremos seguindo rumo a Budapeste (Hungria), passando por Bratislava (Eslováquia). Será o dia inteiro de viagem. Depois dou mais notícias. Vamos ver se no hotel de lá tem internet.
Até lá.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Diário: Segundo dia em Praga

Hoje pela manhã fizemos o city tour com uma caminhada pelo centro de Praga. À tarde havia um passeio opcional para o outro lado do rio, para conhecer o Castelo de Praga, o maior castelo do mundo, dentre outras atrações. Preferimos fazer o passeio por conta própria, pois basta atravessar a ponte Charles Bridge e fazer uma caminhada praticamente em linha reta para chegar ao castelo.


Em vez dos 39 euros do pacote, gastamos apenas 15 euros do ingresso de acesso à área do castelo, que é belíssimo e gigantesco, com diversos ambientes, como: o velho palácio real: a Basílica de São Jorge: o Convento de São Jorge, com uma belíssima exposição de quadros; o subsolo do castelo, com o museu da história do Palácio de Praga (imperdível, com escavações que mostram o que havia no local antes do castelo); a viela dourada, uma típica ruela medieval onde cada casinha na verdade é uma loja; a Torre da Pólvora (não vale a pena, pois é apenas uma pequena exposição de artigos militares); e a Pinacoteca, que não tive tempo de ver.


Depois do passeio ao castelo, fomos assistir o Teatro Negro, ou Teatro das Sombras, que é a mais famosa e popular atração artística de Praga (recentemente estiveram no Rec ife, mas eu não vi). O espetáculo é muito interessante e imperdível, com o palco escuro e manipuladores vestidos de negro, que, com o auxílio de luzes, sombras e projeções, fazem os objetos e bonecos parecerem mover-se sozinhos e os artistas visíveis parecerem flutuar.


Após o espetáculo, fomos até a Praça Vaclavska, ou Venceslau, por indicação do guia, mas não achamos nada muito interessante. Paramos para tomar cerveja no Bar do Bondinho, mas a cerveja estava quente e acabamos tomando a saideira mais uma vez no bar próximo ao hotel, onde a cerveja é geladíssima e bem mais barata, além de deliciosa.

Amanhã vamos fazer o passeio até a cidade balneária de Karlovy Vary, Pensamos em fazer por conta própria mas não tivemos tempo de pesquisar como chegar lá sozinhos. Além disso, caminhamos o dia inteiro e preferimos relaxar um pouco amanhã para recuperar as energias.

Diário: Dresden e Primeiro dia em Praga


No dia de hoje, partimos com destino a Praga e no caminho passamos na belíssima cidade de Dresden, que encanta com suas inúmeras e belas construções medievais.


Chegamos no fim do dia a Praga e após deixarmos as coisas no hotel, pegamos o metrô e fomos passear pela cidade. Acabamos assistindo a um concerto da Orquestra Real de Praga, com uma coletânea de obras de Mozart e Strauss. O espetáculo é muito bonito, com bailarinos e cantores de ópera.

Depois terminamos a noite tomando a melhor cerveja do mundo (Crusovice) num bar próximo ao Hotel Olympik Tristar, que é um hotel bem modesto e, o que é pior, apenas com camas de solteiro, que não ficam lado a lado por falta de espaço.

Agora ficou mais fácil atualizar o blog, pois tem internet wireless no lobby do hotel (infelizmente não pega nos quartos).

Até amanhã.

Diário: Maratona de Berlim

Em Berlim ficamos hospedados no Ramada Plaza. É um hotel muito bom, embora fique a alguns quilometros do centro. Andamos praticamente só de taxi porque a cidade estava meio tumultuada por causa da maratona, com muitas ruas interditadas e estações de metrô sem funcionar direito.

No domingo de manhã acordamos um pouco atrasados para a maratona e por isso o café-da-manhã foi meio corrido.


Consegui entrar junto com Marinês na área reservada aos maratonistas e participei do início da corrida, embora não estivesse inscrito. Ainda sentindo um pouco a coxa direita fiz apenas os 10 primeiros km, mas sem nenhuma preocupação com tempo. Parei muitas vezes para tirar fotos ou para caminhar, mais relaxado ainda que no Rio de Janeiro.

A corrida é muito animada. São mais de 40 mil inscritos e muita gente nas calçadas incentivando e aplaudindo, além de uma quantidade enorme de grupos musicais ou simplesmente pessoas isoladas tocando um tambor ou qualquer coisa que incentive os corredores.

Depois do km 10 saí do percurso e peguei uma avenida que vai dar no Portão de Brademburgo, local da largada após 3 km. A partir desta avenida apenas caminhei e tirei fotos pelo caminho. Parei próximo à chegada, em um das dezenas de cafés alemães com cadeiras nas calçadas e tomei duas deliciosas canecas de chope, enquanto descansava da corrida/caminhada e esperava se aproximar a hora da chegada de Marinês e dos amigos pernambucanos.

Não deu tempo de ver a chegada dos vencedores da corrida, embora certamente ainda estivessem chegando alguns do melhores colocados.

Como a turma de Pernambuco não correu com as camisas personalizadas, tive dificuldade de identificá-los na chegada, mas ainda consegui identificar Bagetti, Julio e Marinês.

Marinês bateu seu recorde pessoal e fez a prova em 4h25min, 5 minutos a menos que a maratona de Porto Alegre.

Quando a vi, gritei muito mas ela não me viu nem me ouviu. Corri para tentar encontrá-la na dispersão, mas foi impossível, pois havia muitas saídas e ela não passou no ponto em que eu a estava esperando. Ela também não encontrou o ponto de encontro que eu havia combinado, mesmo porque os acesso estavam todos interditados. Ainda encontrei Jacqueline, outra corredora da turma, que procurava sua amiga, também Jacqueline, e Jorge, um paulista de Mogi-Mirim que conhecemos na excursão e já correu 45 maratonas, e que também tentava encontrar sua esposa.

Resultado: voltamos juntos eu, Jaqueline e Jorge, depois de muita dificuldade e caminhada para conseguirmos um taxi e muitos desvios pelo caminho. E só depois ficamos sabendo que também voltaram juntas Marinês, a outra Jaque e a esposa de Jorge.

No fim do dia, eu e Marinês ainda fomos assistir à ópera "La Traviatta", de Verdi, na Ópera Estatal Alemã. O espetáculo é muito bonito, com belas interpretações, mas ficou um pouco monótono, pois é cantando em italiano e traduzido em alemão. Como não tem muita ação, mais interpretação, não consegui entender muita coisa. Só sei que é a hístória de um amor impossível entre uma prostituta sustentada por um barão e um outro rapaz. Depois vou assisti-la em video para entender melhor.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Diário: Chegada em Praga

Boas notícias!
Acabo de chegar no hotel em Praga e aqui temos acesso wireless à internet.
Mais tarde editarei o blog com o relato do restante da viagem a Berlim, inclusive sobre a Maratona.
Volto logo, pois agora vamos fazer o checkin e um primeiro passeio de reconhecimento pela cidade.
Tchau.
PS: beijos para minhas amadas filhas, Luísa e Sabrina. Amamos muito vocês.

sábado, 19 de setembro de 2009

Diario: Primeiro dia em Berlim

Estou digitando no computador do Hotel Ramada Plaza, em Berlim, pois aqui nao tem wireless gratuito, soh um computador de acesso livre no lobby.
Estou escrevendo sem acentos porque o teclado aqui eh alemao.
Enquanto escrevo estou acompanhando o jogo do Nautico.
Chegamos ontem a noite depois de 11h de voo, 2 conexoes (Lisboa e Frankfurt) e cerca de 5 horas de espera em aeroportos.

Muito cansados, saimos para jantar num restaurante italiano ao lado do hotel. Apesar de cozinha italiana, os garcons nao falam ingles, o que dificultou a comunicacao. Acabaram vindo varios pratos trocados e, pra minha sorte, o meu tambem, pois o que havia pedido inicialmente, talharim com filet, outros que pediram disseram que estava horrivel. Acabei comendo um talharim com salmao que estava bem razoavel, embora em pequena quantidade.

O cansa,co ajudou-nos a nos adaptar ao fuso horario, pois depois do jantar fomos todos dormir, por volta de meia-noite.

Hoje pela manhä os corredores, inclusive Marines, foram pegar os kits da maratona, enquanto eu e os demais fomos para o city tour. A cidade eh enorme. Tudo eh grandioso. Fiquei sabendo que Berlim na verdade nao eh uma cidade, mas uma regiao ou departamento (como um estado) com varios alcaides (como prefeitos) e um governador, e eh do tamanho de quatro Madrids, por exemplo.

Depois do city tour voltamos ao hotel para esperar o retorno dos corredores e acabamos almocando no mesmo restaurante do jantar e eu resolvi ser conservador e pedi a mesma massa que havia pedido na noite anterior.

A tarde fomos ao Museu da Historia Alemä, observamos a passagem dos participantes da corrida de patins e depois jantamos pizza em outro restaurante italiano proximo ao Checkpoint Charlie (na foto), que eh um ponto turistico daqui, pois era uma das passagens do Muro de Berlim, controlada por americanos. Nao tirei fotos do passeio da tarde pois deixei a maquina carregando no hotel.
Quando chegamos fomos dormir e acabei acordando agora e ficando sem sono, motivo pelo qual desci para atualizar o blog e acompanhar o jogo do Nautico.
Acabo de saber que o Nautico soh empatou, o que me deixou um pouco triste, pois leio que o Nautico jogou melhor mas nao conseguiu marcar. Bem diferente do ano passado, na Grecia, quando acompanhei o Nautico golear o Cruzeiro por 5x2. Agora a coisa complicou de novo. Resta torcer pra Santo Andre e Botafogo nao ganharem amanhä.
Bem, vou dormir, pois ja sao 2h da manhä aqui e tenho de acordar cedo amanhä. Infelizymente nao deu pra postar as fotos no album, pois a conexao aqui eh muito lenta.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Luísa e Greenpeace na capa do JC

Minha filha, Luísa, está participando de ações do Greenpeace na cidade, para conscientizar as pessoas quanto aos danos ao meio-ambiente e ao clima causados pelo desmatamento e pela poluição.

Vejam abaixo as fotos e as matérias publicadas no JC de ontem (matéria de capa) e hoje (para ampliar, clique nas fotos).

Greenpeace pressiona por metas contra aquecimento


Publicado em 16.09.2009

ONG internacional realiza mobilizações em oito capitais do Brasil para alertar a população e cobrar atitude do governo federal, principalmente, sobre redução do desmatamento registrado na Amazônia

Você sabia que a cada 18 segundos um hectare de floresta, o equivalente a um campo de futebol, é destruído para a implantação de pasto na Amazônia?, perguntava um voluntário do Greenpeace caracterizado de vaca, ontem à tarde, no Parque da Jaqueira, na Zona Norte do Recife.

A pedagoga Poliana Freire, 31 anos completados ontem, não sabia, mas pretende se engajar a seu modo na campanha da ONG internacional, que pretende mobilizar a população para exigir do governo brasileiro metas contra o aquecimento global, a exemplo do desmatamento zero na Amazônia.

“Vou reduzir o consumo de carne vermelha. Costumo comer três vezes por semana, agora vou comer só duas. Prefiro fazer isso do que perguntar, no supermercado, qual é a carne que vem de área não desmatada. Eu vou perder tempo e eles não vão saber responder mesmo”, afirma a pedagoga.

Enquanto Poliana conversava com uma das três “vaquinhas” do Greenpeace, que segundo a ONG representam a pecuária na Amazônia, a filha dela, Maria Eduarda, 5, desenhava uma árvore no painel de 70 metros quadrados que será enviado ao Congresso Nacional. “É minha assinatura”, mostrou a menina.

O painel será costurado a outros sete que circulam nas cidades de Manaus, Salvador, Belo Horizonte, Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre durante esta semana. Além do desmatamento zero, os ativistas querem a presença de Lula na COP-15, a conferência da ONU sobre mudanças climáticas que ocorre em dezembro, em Copenhague (Dinamarca).

“Nossa mobilização também pretende cobrar do governo a inclusão de 20% de energias renováveis (eólica, solar e de biomassa) na matriz elétrica e 30% dos mares transformados em unidades de conservação”, destaca Maria Claudia Kohler, uma das coordenadoras do Greenpeace. Ela explica que os oceanos regulam o clima mundial.

Para o diretor-executivo do Greenpeace no Brasil, o desmatamento da Amazônia é o que mais contribui para emissão de gases do efeito estufa no País. “O Brasil deve apresentar meta de redução de 80% até 2020”, prevê Marcelo Furtado, que realizou ontem à tarde palestra no JC.

As atividades do Greenpeace continuam hoje, das 8h às 10h, na Praia de Boa Viagem.

Em ação simbólica, Greenpeace multa carros nas Graças


Do JC Online
Publicado em 17.09.2009, às 12h25

Vestidos iguais a guardas de trânsito, ativistas do Greenpeace surpreendem os motoristas com orientações sobre o meio ambiente

Atenção, motorista: se você passar pelo cruzamento da Avenida Conselheiro Rosa e Silva com a Rua Amélia, nas Graças, poderá ser simbolicamente multado. A razão? O fato de dirigir um veículo automotivo movido a combustível fóssil. O ato de repreensão, iniciativa do Greenpeace Brasil, acontece durante esta quinta-feira (17) em oito capitais do País.

A mobilização quer conscientizar os motoristas quanto à grande poluição causada pelo gás carbônico emitido pelos veículos. Os alvo principais são motoristas que, além de utilizarem carros de grande porte - consumindo muito álcool ou gasolina -, circulam com um número reduzido de passageiros.

Veja na íntegra (inclusive vídeo) em: JC Online

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Diário: Rumo a Berlim

Finalmente estou em merecidas férias e quinta-feira estaremos embarcando rumo a Berlim, onde Marinês e outros amigos da Jaqueira participarão da tradicionalíssima Maratona de Berlim, ou, como eles chamam por lá, "the 36th real, Berlin-Marathon".
Se deixarem, e minha perna estiver legal, vou correr uns 10km na "pipoca", que dá mais ou menos nas proximidades do ponto de largada, o famoso Portal de Bradenburgo. Lá, ficarei esperando os maratonistas chegarem, dando o apoio moral com uma caneca gigante de cerveja na mão.

A programação prevê ainda as cidades de Praga (República Checa), Bratislava (Eslováquia), Budapeste (Hungria) e Viena (Áustria). A galera ainda pretende fazer uma "maratonazinha regenerativa" em Güssing, cidade do sul da Áustria, em um dos dias da estadia em Viena, no domingo seguinte. Eu tô inscrito pra prova de 10km, mas acho que vou fazer caminhando, curtindo a paisagem de uma cidadezinha típica do interior da Europa.

Não deixem de acompanhar nossas aventuras, com direito a fotos, aqui no blog.

Um abraço e até a volta.

Cultura e Política: "O mundo precisa de dezenas de Chavez" (Oliver Stone)

"A Europa e o mundo precisam de dezenas de pessoas como ele, de líderes que fazem o que prometem", disse o cineasta Oliver Stone ao apresentar o filme "South of the Border" no Festival de Cinema de Veneza. Stone prevê dificuldades de distribuição nos EUA do filme que faz uma incursão pelos países latino-americanos governados pela esquerda, em especial pela Venezuela de Chávez. O mesmo já aconteceu com outros filmes dele que tratavam da realidade do povo da América Central e da América do Sul.

Veja matéria na íntegra e vídeo em: Carta Maior

Cultura: Olinda deverá ser Capital Simbólica do Brasil

Do Boletim Informes:
A Comissão de Constituição e Justiça aprovou ontem o projeto de lei (2.318/03) do deputado Maurício Rands (PT-PE) que vai transformar a cidade de Olinda (PE) em capital simbólica do Brasil.

Pela proposta, no dia 27 de janeiro de todos os anos Olinda será capital do País. E a cada 50 anos, durante as comemorações da restauração pernambucana e nordestina, o prefeito de Olinda e a Câmara de Vereadores em exercício serão simbolicamente intitulados prefeito e Câmara de Vereadores Mor do Brasil.

Rands lembra que de todas as capitanias, a de Pernambuco foi a que mais logrou sucesso no século XVI.

Humor - Esportes: Nova versão do comercial da Amanco

Lembra do final da propaganda da Amanco? Quando os venezuelanos, não encontrando outro motivo para comemorar, têm de recorrer ao título de Miss Universo?
Pois é, já criaram a nova versão. Veja abaixo:

Repassado por: Messias Salvino (Fortaleza)

domingo, 13 de setembro de 2009

Caçando mitos: A música dos valores perdidos

Recebi uma mensagem esta semana com uma suposta crítica de Ariano Suassuna ao forró atual. Ao ler a mensagem, logo percebi que o texto não é, nem poderia ser, de Ariano Suassuna, pois o mestre jamais usaria linguagem tão vulgar ("desculhambação", "o culpado não é culpa", "empregados do cara"), mormente quando está a criticar a vulgarização da cultura.
Em rápida pesquisa na internet, identifiquei que o artigo é de José Telles e foi publicado no JC, na coluna Toques Digitais. Na matéria, ele apenas cita Ariano.
De qualquer forma, o texto é bastante oportuno, motivo pelo qual o reproduzo abaixo, no formato original, incluindo o parágrafo que faz referência a Ariano Suassuna e havia sido eliminado no texto que recebi:
Toques digitais
Publicado no JC Online em 06.05.2008, às 08h47
"Tem rapariga aí? Se tem levante a mão!". A maioria, as moças, levanta a mão.
Diante de uma platéia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, de todas bandas do gênero). As outras são "gaia", "cabaré", e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.
O secretário de cultura Ariano Suassuna foi bastante criticado, numa aula-espetáculo, no ano passado, por ter malhando uma música da banda Calipso, que ele achava (deve continuar achando, claro) de mau gosto. Vai daí que mostraram a ele algumas letras das bandas de "forró", e Ariano exclamou: "Eita que é pior do que eu pensava". Do que ele, e muito mais gente jamais imaginou.
Pruma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá: Calcinha no chão (Caviar com Rapadura), Zé Priquito (Duquinha), Fiel à putaria (Felipão Forró Moral), Chefe do puteiro (Aviões do forró), Mulher roleira (Saia Rodada), Mulher roleira a resposta (Forró Real), Chico Rola (Bonde do Forró), Banho de língua (Solteirões do Forró), Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal), Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada), Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca), Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró), Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró). Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas.
Porém o culpado desta "desculhambação" não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando-se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de "forró", parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado. Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo estético,. Pior, o glamur, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.
A cantora Ceca foi uma espécie de Ivete Sangalo do turbo folk (ainda está na estada, porém com menor sucesso). Foram comprados 100 mil vídeos do seu casamento com Arkan, mafioso e líder de grupo para-militares na Croácia e Bósnia. Arkan foi assassinado em 2000. Ceca presa em 2003. Ela não foi a única envolvida com a polícia, depois da queda de Milosevic, muitos dos ídolos do turbo folk envolveram-se com a justa pelo envolvimento com a poderosa máfia de Belgrado.
A temática da turbo folk era sexo, nacionalismo e drogas. Lukas, o maior ídolo masculino do turbo folk pregava em sua música o uso da cocaína. Um dos seus maiores hits chama-se White (a cor do pó, se é que alguém ignora), e ele, segundo o Guardian, costumava afirmar: "Se cocaína é uma droga, pode me chamar de viciado". Esteticamente, além da pouca roupa, a sanfona é o instrumento que se destaca tanto no turbo folk quanto no chamado forró eletrônico, instrumento decorativo, ali muito mais para lembrar das raízes da música tradicional. Ressaltando-se que não se tem notícia de ligação entre bandas de "forró" e crime organizado. No que elas são iguaizinhas é que proliferaram em meio a débâcle de valores estéticos, morais, e éticos, e despolitização da juventude. Com a volta da governabilidade nas repúblicas da antiga Iugoslávia, o turbo folk perdeu a força, vende ainda porém muito menos do que no passado, hoje é apenas uma música popular para se dançar, e não a trilha sonora de um regime condenado por, entre outras lástimas, genocídio.
Aqui o que se autodenomina "forró estilizado" continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem "rapariga na platéia", alguma coisa está fora de ordem. Quando canta uma canção (canção ?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é "É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!", alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.


Veja quais são os assuntos do momento no Yahoo! + Buscados: Top 10 - Celebridades - Música - Esportes

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Meio-Ambiente: Cirque du Soleil deixa prejuízos para Memorial Arcoverde

Estragos
      Publicado em 10.09.2009, às 09h26
     Fabiana Maranhão Especial para o JC Online

O Espaço Ciência completa 15 anos neste mês de setembro. Mas a comemoração da data será ofuscada pelos problemas que surgiram no local onde ele funciona, no Parque Memorial Arcoverde, no limite entre Olinda e Recife, depois da saída do Cirque du Soleil da área.

Há pouco mais de um mês, a companhia canadense deixou o lugar depois de 25 dias de apresentações do espetáculo "Quidam", entre os meses de julho e agosto. A magia se foi e ficaram os prejuízos, que começam logo na entrada principal do parque. Parte do piso da via que passa pelo memorial foi destruída. Os buracos estão em vários pontos, dificultando a circulação de veículos.

"A entrada do parque não foi feita para comportar veículos pesados, mas foi usada como acesso das máquinas e caminhões durante a montagem do circo. Está completamente destruída", lamenta o diretor do Espaço Ciência, Antônio Carlos Pavão.

Ele conta que tem recebido diariamente reclamações dos estudantes que frequentam o Espaço Ciência. "Por causa disso, muitos deixaram de vir. Registramos queda na visitação desde junho, quando o circo se instalou no local", revela Antônio Carlos.        

Na área do estacionamento do Memorial, onde foi armada a lona principal do circo, o que restou foi um imenso pátio asfaltado. Nove árvores foram derrubadas para a instalação do Cirque du Soleil. Nenhum trabalho de replantio foi feito até agora.

O arquiteto Luiz Vieira, que trabalhou no projeto original do parque, idealizado pelo paisagista Burle Marx, lamenta a situação. "Desde o começo, fui contra a instalação do circo no Memorial, o que só trouxe prejuízos para o parque. Foi uma violação do trabalho de Burle Max justamente no ano do centenário do paisagista", critica.

RECUPERAÇÃO - A administração do parque é de responsabilidade da Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur). O presidente da Empetur, José Ricardo Diniz, informa que está prevista para a próxima segunda-feira (14) o início das obras de recuperação do acesso e do estacionamento do Memorial Arcoverde. O serviço deve custar R$ 200 mil e será executado pela Time for Fun (T4F), empresa que promoveu a vinda da companhia circense para o Brasil.

"E até o dia 7 de outubro vamos apresentar um projeto para a revitalização de toda a área do Memorial Arcoverde", adianta José Ricardo Diniz. O projeto foi uma das exigências feitas no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) elaborado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O documento foi assinado pela Empetur e pela Prefeitura de Olinda no mês de junho deste ano.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Meia do Rio: Mais fotos e vídeo

Segue o vídeo de minha chegada e mais algumas fotos, publicadas no site da WebRun:




Estatística dos concluintes da Meia do Rio

Foram anunciados 17.000 inscritos, mas oficialmente concluíram a Meia Maratona 12.505 inscritos nas diversas faixas etárias, além de 34 inscritos nas diversas categorias especiais (deficientes).

Eu fiquei na posição 1.448 em minha faixa etária (45 a 49 anos), 9.226 entre os homens e 12.219 no geral. Mas o que importa é que consegui terminar.

Abaixo, a distribuição por faixa etária, mostrando que o maior número de corredores está na faixa dos 40 a 44 anos e que 2/3 dos corredores têm entre 30 a 49 anos:

Faixa
Masc
Fem
Total
18-19
42
0,4%
14
0,4%
56
0,4%
20-24
329
3,5%
113
3,6%
442
3,5%
25-29
935
10,0%
377
12,1%
1.312
10,5%
30-34
1.436
15,3%
568
18,2%
2.004
16,0%
35-39
1.578
16,8%
570
18,3%
2.148
17,2%
40-44
1.621
17,3%
560
18,0%
2.181
17,4%
45-49
1.469
15,6%
456
14,6%
1.925
15,4%
50-54
901
9,6%
258
8,3%
1.159
9,3%
55-59
556
5,9%
111
3,6%
667
5,3%
60-64
282
3,0%
33
1,1%
315
2,5%
65-69
125
1,3%
22
0,7%
147
1,2%
70+
57
0,6%
7
0,2%
64
0,5%
?
56
0,6%
29
0,9%
85
0,7%
TOTAL
9.387
100,0%
3.118
100,0%
12.505
100,0%