quinta-feira, 28 de julho de 2011

Fim de Semana em Garanhuns: Alegria e Dor

No final de semana fui a Garanhuns curtir o Festival de Inverno e os familiares de lá (meu irmão Dino e família). O clima, como sempre nesta época, estava frio e úmido, com garoas intermitentes durante todo o dia, aumentando de intensidade à noite.


Na noite da sexta fui curtir a programação na Praça Guadalajara, com muito samba de primeira. Começando com a Mesa de Samba Autoral, de Olinda.


Passando por Beth Carvalho (show espetacular, a não ser por um bêbado chato a meu lado, rente à grade, que perturbava todo mundo em volta).


Depois veio Jorge Aragão, com a competência, o balanço e o carisma de sempre.


E por fim a apoteose com a Unidos da Tijuca e sua impressionante comissão de frente, que tanto sucesso fez no carnaval deste ano.


E o melhor é que a Unidos da Tijuca desfilará no ano que vem com enredo em homenagem aos 100 anos de Luiz Gonzaga (“O dia em que toda a realeza desembarcou na Avenida para coroar o Rei Luiz do Sertão”). Por isto, eles apresentaram vários baiões, xotes e xaxados do Velho Lua em ritmo de samba. O show foi contagiante.

Fiquei sabendo inclusive que eles vão selecionar sambas-enredo candidatos também aqui em Pernambuco (saibam mais em Inédito e Confirmado: Tijuca vai realizar disputas de samba-enredo também em Pernambuco). Já pensou um samba-enredo pernambucano na Marquês de Sapucaí? É por estas e outras que ano que vem, se Deus quiser, estarei na avenida desfilando com a Unidos da Tijuca e homenageando o grande patrono da nossa cultura popular. Quem viver verá.



No sábado, optei por uma programação mais light e fui curtir a apresentação de piano e coral no palco da música erudita, a Matriz de Santo Antonio. Antes, uma missazinha para relaxar a alma.





No dia seguinte, pretendia fechar o fim-de-semana com chave de ouro, fazendo um treininho de luxo no Parque Euclides Dourado, almoçando fora com a família e depois retornando ao Recife.


Entretanto, não sei se porque estava garoando e a pista de cooper estava úmida, acabei pisando em falso ainda durante a segunda volta no parque e torci o pé. O pior é que me levantei e, como vi que não dava para voltar a correr, cometi uma imprudência e continuei caminhando por mais duas voltas.

Resultado: quando voltei para a casa de meu irmão e tirei o tênis, meu pé parecia uma bola, de tão inchado que estava o tornozelo. Daí por diante não conseguia mais nem pisar no chão. Tive que ligar para minha filha Luísa e pedir para ela ir de ônibus para Garanhuns para dirigir o carro de volta, já que não tinha a menor condição de dirigir.

Luísa chegou por volta das 10h da noite e só retornamos a Recife no outro dia bem cedinho. Fui direto ao Hospital e só fui liberado, com o pé devidamente engessado, no fim da tarde, não sem antes o médico me fazer muito medo, avisando que não deveria tirar o gesso antes de 10 dias nem podia pisar no chão, pois se a lesão se agravasse poderia ser necessária uma cirurgia.

Agora estou aqui de castigo, com a perna pendurada o tempo inteiro, ou pulando de muletas por dentro de casa (já estou com calos nas mãos por causa das muletas). Nada de viagem a Brasília a serviço na próxima semana e nada de corrida em Fernando de Noronha no dia 6. Se bem que daqui pra lá espero já estar sem gesso e pelo menos aproveitar a viagem para passear, já que não dá mais pra cancelar a inscrição (já tá tudo pago).


Agora é ter paciência e torcer pra me recuperar e voltar aos treinos o mais rápido possível.

Torçam por mim.

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