quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Seu Dinheiro: A nova cara do Real

Fonte: Boletim Conexão Real - Banco Central do Brasil

Após quase 16 anos de existência, o real sofrerá mudanças significativas a partir deste ano. O Banco Central, em parceria com a Casa da Moeda do Brasil (CMB), desenvolveu a segunda família de cédulas da moeda, que entrou em circulação em julho de 1994. O presidente Henrique Meirelles anuncia a novidade nesta quarta-feira 3/2, no Ministério da Fazenda, ao lado do ministro Guido Mantega.

O principal objetivo do BC é impor obstáculos mais sólidos às tentativas de falsificação do Real. A ação é preventiva, já que o crime tem sido controlado. Para aprimorar a segurança do dinheiro nacional, as cédulas contarão com novos recursos gráficos e elementos que dificultem o trabalho de falsários.

Tais inovações serão de extrema importância para a população, especialmente para os portadores de deficiência visual, que poderão diferenciar as notas com mais facilidade.

Clique nas imagens para ampliar:

 
"Essa nova etapa do real consolida os ganhos e avanços econômicos do país, construídos, ao longo dos anos, do ponto de vista da estabilidade, das reservas e do Sistema Financeiro Nacional. Todo esse conjunto de conquistas, que o Banco Central ajudou a construir e que pertence a toda a sociedade, está sendo coroado com as novas cédulas do real." (Anthero Meirelles, diretor de Administração)

Quanto mais alto o valor, maior a cédula:

Dinheiro fabricado por equipamento de ponta

O projeto da segunda família do real começou a ser desenvolvido em 2003. Mas, para produzir as novas cédulas, a Casa da Moeda do Brasil (CMB) precisou modernizar seu parque fabril. Em 2008, foram adquiridos equipamentos de última geração na área de impressão de segurança. As máquinas se encontram em processo de instalação e de testes e estarão prontas para a produção ainda no primeiro semestre deste ano. Com as aquisições, a CMB se equipara às empresas mais modernas do ramo de impressão de segurança e se torna apta, novamente, a oferecer seus serviços a outros países.

4,2 bilhões

Essa é a quantidade de cédulas do real atualmente em circulação e que serão substituídas, aos poucos, pela segunda família de notas.

Notas de R$50 e R$100 serão as primeiras a circular

As primeiras cédulas a chegar às mãos dos brasileiros serão as de R$50 e de R$100, ainda neste ano. Por serem os maiores valores em circulação, demandam maior segurança contra falsificações – mais de 90% das notas falsas apreendidas no BC pertencem às duas denominações. Em seguida, com previsão para o primeiro semestre de 2011, entram em circulação as novas cédulas de R$10 e de R$20. Já as de R$2 e de R$5 chegam às ruas no primeiro semestre de 2012. A substituição será feita aos poucos, à medida que as notas atuais forem retiradas em decorrência do desgaste natural.

Prevenir falsificação é responsabilidade social

O volume de falsificações no Brasil não chega a representar ameaça séria à economia nacional, pois tem diminuído gradualmente desde 2008 (ver gráfico). Mas a ação do BC, ao prevenir o país contra a ação dos falsários por meio da inserção de novos mecanismos de segurança nas cédulas, é questão de responsabilidade social. O cidadão comum que recebe uma nota falsa corre o risco de sofrer prejuízo significativo em seu orçamento. Portanto, nada melhor que poder verificar com segurança a autenticidade do próprio dinheiro.


A moeda que veio para ficar


Nos anos anteriores ao real, o Brasil vivia um ambiente de hiperinflação. No momento mais grave desse período, os preços subiam em torno de 1,5% ao dia. As pessoas recebiam o salário e corriam para as compras. De 1986 a 1994, o país teve seis padrões monetários. E o foco da produção das cédulas era voltado apenas para suprir a demanda por grandes volumes. A mudança para o real, em 1994, não foi instantânea. O país necessitava ser abastecido com numerário suficiente para atender à demanda. O papel do BC foi importante, pois o Mecir administrou a troca da moeda com três fluxos distintos: distribuição da recém-criada, acolhimento de depósitos e recolhimento do antigo padrão. O real revolucionou o cenário econômico nacional e controlou a inflação, o que permitiu uma nova era de estabilidade de preços.

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Um comentário:

Asprig disse...

Está me cheirando a inflação.

- Superavit maquiado: colocaram até os "a receber".
- Indice de preços + 1,3%
- Explosão de crédito imobiliário: lembra do BNH?
- Custo Brasil altíssimo: Impostos, taxas, alto custo do transporte rodoviário, corrupção, geração de energia quase no limite (graças em parte ao MP), burocracia enlouquecedora e estúpida (para se licenciar um carro pagasse uns 4 boletos diferentes, pq não é um só com 4 linhas escritas?), processo eleitoral nem um pouco confiável (urnas eletrônicas "infalíveis" como o Papa - resultado garantido ou seu dinheiro de volta!)...
- O Meireles falou que emitia moeda nova para prevenir falsificações... Porque ele teve que falar isto? O Real como é já quase infalsificável!
- A dívida interna passando de 1 trilhão e pagando juros de 8,75%, como é que eles vão rolar isto? Só emitindo dinheiro falso (leia-se novas notas do Real) porque tributar mais ainda, não dá.
É só examinar que dá para ver que eles estão enrolados.
Um sintoma, a bolsa despencando e o dolar subindo.

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