17 de outubro de 2010 • 12h38 • atualizado às 14h44
A apreensão, que contou com dois caminhões, foi realizada de portas fechadas
Foto: Vagner Magalhães/Terra
Foto: Vagner Magalhães/Terra
A Polícia Federal iniciou, na manhã deste domingo (17), a apreensão dos panfletos anti-Dilma encontrados ontem em uma gráfica no bairro de Cambuci, região central de São Paulo. Os folhetos atacam o PT e estão creditados à Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
Dois caminhões chegaram até o local para apreender o material. A polícia não permitiu, no entanto, que fossem feitas imagens dos veículos sendo carregados. Foi preciso que cada caminhão entrasse na gráfica de uma vez, já que a garagem era estreita e a apreensão foi realizada de portas fechadas, sob guarda de três viaturas da Polícia Militar.
O advogado da campanha de Dilma Rousseff (PT), Pierpaolo Bottini, argumentou, no pedido de liminar, encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral, que os panfletos são propaganda irregular e solicitou uma apuração criminal por difamação, além de uma investigação da origem do recurso financeiro para impressão dos folhetos.
A liminar foi concedida ontem à noite, no entanto, como não é permitida a apreensão durante a madrugada, a PF só pôde dar início à tarefa às 6h de hoje. Cerca de 30 militantes do partido fizeram uma campana e passaram a noite em frente a gráfica, para garantir que os panfletos não fossem retirados de lá pelos donos do estabelecimento.
Paulo Ogawa, dono da gráfica, afirmou que lá dentro havia cerca de 1 milhão de panfletos. Ele revelou que o pedido foi de 2 milhões e 100 mil, sendo que 1 milhão foram distribuídos no primeiro turno das eleições.
Entenda o caso
A carta, intitulada "Apelo a todos os brasileiros e brasileiras", pede que nas próximas eleições os eleitores deem seus votos somente a candidatos ou candidatas de partidos contrários à descriminalização do aborto. A carta lembra que o PT manifestou apoio incondicional ao terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos, assinado pelo atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, e pela então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, no qual se reafirmou a descriminalização do aborto. Esse material seria distribuído neste domingo em igrejas dos bairros do Paraíso e da Barra Funda, em São Paulo, e na cidade de Guarulhos.
O pai do dono da gráfica, Paulo Ogawa, afirmou que os folhetos foram solicitados pela Mitra Diocesana de Guarulhos.
Os mesmos panfletos já haviam circulado entre fiéis no primeiro turno das eleições. No feriado do último dia 12, eles ainda foram distribuídos em Aparecida (SP) e Contagem (MG).
Dois caminhões chegaram até o local para apreender o material. A polícia não permitiu, no entanto, que fossem feitas imagens dos veículos sendo carregados. Foi preciso que cada caminhão entrasse na gráfica de uma vez, já que a garagem era estreita e a apreensão foi realizada de portas fechadas, sob guarda de três viaturas da Polícia Militar.
O advogado da campanha de Dilma Rousseff (PT), Pierpaolo Bottini, argumentou, no pedido de liminar, encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral, que os panfletos são propaganda irregular e solicitou uma apuração criminal por difamação, além de uma investigação da origem do recurso financeiro para impressão dos folhetos.
A liminar foi concedida ontem à noite, no entanto, como não é permitida a apreensão durante a madrugada, a PF só pôde dar início à tarefa às 6h de hoje. Cerca de 30 militantes do partido fizeram uma campana e passaram a noite em frente a gráfica, para garantir que os panfletos não fossem retirados de lá pelos donos do estabelecimento.
Paulo Ogawa, dono da gráfica, afirmou que lá dentro havia cerca de 1 milhão de panfletos. Ele revelou que o pedido foi de 2 milhões e 100 mil, sendo que 1 milhão foram distribuídos no primeiro turno das eleições.
Entenda o caso
A carta, intitulada "Apelo a todos os brasileiros e brasileiras", pede que nas próximas eleições os eleitores deem seus votos somente a candidatos ou candidatas de partidos contrários à descriminalização do aborto. A carta lembra que o PT manifestou apoio incondicional ao terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos, assinado pelo atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, e pela então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, no qual se reafirmou a descriminalização do aborto. Esse material seria distribuído neste domingo em igrejas dos bairros do Paraíso e da Barra Funda, em São Paulo, e na cidade de Guarulhos.
O pai do dono da gráfica, Paulo Ogawa, afirmou que os folhetos foram solicitados pela Mitra Diocesana de Guarulhos.
Os mesmos panfletos já haviam circulado entre fiéis no primeiro turno das eleições. No feriado do último dia 12, eles ainda foram distribuídos em Aparecida (SP) e Contagem (MG).
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