Depois de perambularmos um pouco pelo centro histórico, almoçamos em um café no meio da rua e voltamos para o hotel para fazermos o check-out e esperarmos o transporte para o aeroporto.
Quando chegamos no hotel, por volta das 13h, tivemos um susto, pois a diária havia encerrado às 11h e os novos hóspedes já estavam esperando a liberação do quarto. Os outros dois amigos que iam voltar com a gente ainda nem tinham retornado ao hotel. Felizmente não houve maiores problemas. Deu até pra posar de Mozart enquanto esperava o transfer.
No aeroporto de Viena, nova apreensão, pois a moça do check-in informou que não estava localizando nossas reservas para Lisboa. Assim, teríamos de resolver o problema quando chegássemos em Frankfurt, onde faríamos conexão. Perguntei então se nossas malas iriam direto para Lisboa e a moça informou que sim.
Quando chegamos na sala de embarque percebi que nosso voo estava assinalado com a expressão "Ausfall" (o único sem tradução). O balcão do portão de embarque estava vazio. Perguntei no balcão ao lado e a moça informou que "Ausfall" queria dizer "Cancelado". Procurei o balcão da companhia Lufthansa e, depois de longos minutos de apreensão, felizmente a moça nos colocou em outro voo quase no mesmo horário.
Em frankfurt, fomos direto ao check-in da Lufthansa e conseguimos os cartões de embarque para Lisboa. Entretanto, o voo atrasou mais de uma hora.
Ao chegarmos em Lisboa nos aguardava um estresse ainda maior: nossas malas simplesmente não chegaram. Procuramos na área de depósito de malas não identificadas e nada. Percebemos também que em praticamente todas as esteiras havia malas não recolhidas pelos donos, ou seja, eles bagunçam tudo.
Procuramos então o setor de achados e perdidos e registramos o fato. Fomos informados de que as malas tinham ficado em Frankfurt, mas seguiriam direto para o Brasil no dia seguinte. Felizmente tínhamos separado uma muda de roupa e necessarie para não termos de mexer na mala no dia seguinte.
Quando chegamos no hotel já era mais de meia-noite. Ficamos no Hotel Mundial, que é um bom hotel muito bem localizado, no Rossio, área central da cidade baixa.
Famintos, pedimos informação sobre restaurantes nas redondezas. O rapaz da recepção ligou para o Restaurante e o gerente informou que estavam fechando, mas esperariam a nossa chegada. Com isto, sabia que o jantar ia ser uma facada. Nem pudemos escolher o menu. Mas pelo menos a comida estava deliciosa: um bacalhau da melhor qualidade acompanhado de várias Cervejas Sagres, precedido por um queijo muito bom de entrada. Preferi não tomar vinho, pois estava com muita sede. Assim, tratei de saborear o jantar, sem me preocupar muito com o preço, já que era nossa última noite na Europa e háviamos enfrentando uma verdadeira maratona para chegarmos ali.
No dia seguinte, também fizemos apenas um breve passeio pelas ruas de Lisboa, subindo e descendo o Chiado (nas fotos, as estátuas dos poetas Fernando Pessoa e Chiado, que dá nome ao bairro), com direito a uma paradinha para a última Sagres (reparem na silhueta resultante da dieta de férias) e retornamos por volta do meio-dia para aguardar o transfer para nossa viagem de volta.
Quando chegamos na sala de embarque, uma última tensão: a fila da alfândega estava imensa e não andava, o que nos fez temer perder o voo, mas felizmente conseguimos embarcar a tempo. Chegamos ao Recife por volta das 20h e felizmente nossa bagagem também chegou, apesar de minha mala ter chegado sem a alça.
E assim terminou nossa viagem, que, embora cansativa, teve muitos momentos marcantes, que ficarão para sempre em nossas memórias. Até hoje, quando durmo, ainda sonho que estou andando por aquelas ruas medievais, castelos e palácios. Aí acordo e lembro que estou de volta ao mundo real.
Um comentário:
Edilson caracas pelo visto a adrenalina começou a subir no aeroporto hein, é mole voo cancelado e graças a Deus que vc conseguiu outro vooo. Lhe garanto uma coisa a viagem foi cansativa mais conhecer e correr a Europa não tem preço não é mesmo.
PARABÉNS!!!
Um abraço,
Jorge Cerqueira
www.jmaratona.blogspot.com
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