A manchete da matéria diz que Dilma "mantém" a vantagem, mas o correto é aumenta, pois a diferença passou de 20 para 22% e ela já atingiu a metade absoluta do eleitorado, apesar de toda a campanha difamatória que o Serra e seus sequazes estão fazendo na base do desespero. Estão na verdade mais uma vez tentando aplicar um golpe na democracia brasileira, com o apoio do PIG (Partido da Imprensa Golpista).
Queria aqui fazer um alerta sobre isto: nos últimos dias alguns simpatizantes da candidatura de Dilma têm me procurado, se mostrando preocupados e assustados com as mensagens que têm recebido com acusações contra Dilma. Replico a seguir a opinião que tenho expressado a todos:
Nesta reta final eles vão tentar de tudo para assustar as pessoas, pois estão desesperados.
Já viram que no voto não ganham. Então partem para a apelação e o terrorismo (eles sim é que são os verdadeiros terroristas, pois se beneficiaram do terrorismo de Estado e agora tentam se utilizar dele de novo).
Dilma lutou na época da ditadura como qualquer pessoa digna faria.
Não há qualquer registro de envolvimento direto dela em qualquer ação que tenha resultados em mortes, ou mesmos sequestros.
Agora, mortes chegaram a acontecer sim em algumas operações comandadas pelos grupos de resistência à ditadura. Mas foram casos acidentais e isolados, muito diferentes da política de extermínio que a ditadura adotou contra os opositores. Os poucos sequestros que ocorreram terminaram todos bem, com a liberação dos reféns e, em troca, a libertação de diversos presos e torturados pela ditadura. Dilma não participou de nenhum deles, ao que se saiba. E se tivesse participado não vejo nada de mais, pois era a única forma de tentar impedir o assassinato de centenas de pessoas nos porões do Estado.
Essas pessoas que lutaram naquela época devem ser motivo de orgulho para os demais brasileiros, não de vergonha ou medo.
Agora é claro que também sempre existiram e existem os porra-loucas, mas foram exceções e na maioria das vezes eram os primeiros a mudar de lado e entregar os companheiros, no menor aperto.
Não é nem de longe o caso de Dilma, que foi presa e chegou a ser torturada mas nunca deu qualquer informação aos agentes da repressão.
Para saber um pouco mais sobre os anos de chumbo, recomendo a leitura do livro "Os Carbonários", de Alfredo Sirkis (atualmente filiado ao PV). Se alguém quiser, posso emprestar o livro.
Engraçado que um dia desses, quando foi sabatinada no Senado, Dilma foi criticada por um senador da oposição (Agripino Maia, do DEM-RN) por ter mentido durante "interrogatório" nos porões da ditadura. Ela respondeu na lata: "Senador, o senhor sabe que dizer a verdade naquele momento significava trair e entregar à morte os que lutavam por um país mais democrático e solidário. No pau de arara, com o choque elétrico e a morte, não há diálogo. Qualquer comparação entre a ditadura e a democracia só pode partir de quem não dá valor a democracia brasileira". O senador passou vergonha.
Não se deixem abalar pelo jogo sujo deles. O povo já está acostumado com essas apelações que eles sempre fazem na reta final das eleições e não cai mais neste tipo de chantagem.
PS: recomendo a leitura do livro "Os Carbonários", de Alfredo Sirkis (atualmente deputado pelo PV).
Vamos à notícia do Estadão sobre a última pesquisa:
Datafolha: Dilma mantém vantagem sobre Serra
Pesquisa Datafolha realizada nos dias 2 e 3 de setembro em todo o País mostra estabilidade no quadro eleitoral. A candidata do PT à sucessão eleitoral, Dilma Rousseff, oscilou de 49% para 50% das intenções de voto. Seu principal adversário, José Serra do PSDB, passou de 29% para 28%. Já a candidata Marina Silva do PV está com 10% das intenções de voto, contra 9% da pesquisa anterior.
De acordo com a pesquisa, candidatos de partidos pequenos não chegam a 1%. Os que pretendem votar em branco, nulo ou nenhum são 4%. E 7% estão indecisos.
A pesquisa foi realizada com 4.314 eleitores em 203 municípios e tem margem de erro de dois pontos porcentuais. O levantamento foi registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 27.903/2010
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