sábado, 31 de março de 2012

Caçando mitos: Vídeo do Homem-Pássaro é falso

Recebi por e-mail uma mensagem afirmando que um holandês conseguiu realizar o sonho da humanidade: voar como um pássaro sem uso de motores, apenas com asas fabricadas por ele e impulsionadas com o movimento dos braços.

Entretanto, recebi outra mensagem comprovando que o vídeo é falso. O próprio autor do vídeo confessa, em entrevista, que o vídeo é montado. Vejam a mensagem e os dois vídeo abaixo:

Homem consegue voar como pássaro batendo seus braços

Desde os primórdios da humanidade, o homem ansiava por ser capaz de voar como os pássaros. E conseguiu, através do intermédio de asa delta, balões, aviões e helicópteros, além de outros equipamentos. Mas não se pode dizer que podemos de fato imitar os pássaros, voando no mesmo sistema de bater asas que eles adotam. Ou melhor, não podíamos. Um engenheiro holandês, Jarno Smeets, foi o primeiro ser humano a obter esta façanha.
Aficionado por máquinas voadoras, ele inaugurou um projeto chamado “Human Bird Wings” (“asas de pássaro humanas”). Desde agosto de 2011, ele tem se preparado para uma empreitada que resultou em absoluto sucesso na última semana, conforme mostra o vídeo.
Ele conseguiu sobrevoar um parque por alguns minutos usando um par de asas artificial (feitas com vela de windsurf), que era movido exclusivamente com o seu bater de braços, sem nenhuma força mecânica.
O holandês voador partiu do chão, correu alguns metros e conseguiu voar. Em seu blog, ele mostra como projetou os primeiros desenhos, como elaborou seu sistema de navegação, e como construiu o modelo definitivo de seu par de asas. [HumanWingBirds]


Homem-pássaro admite que vídeo é um hoax (falso)

Fake:



segunda-feira, 26 de março de 2012

Pernambuco que corre - Marinês Melo viaja todo o mundo para participar de corridas

Segue mais uma matéria publicada com a participação de Marinês, na revista online Leia Já.

OBS: a foto foi tirada em Paris por mim, logo depois da metade da maratona (corri até a metade, na pipoca, e parei).

Pernambuco que corre

As corridas crescem no Estado e ganham cada vez mais grupos para treinamentos

por Nicoly Moreira | sab, 24/03/2012 - 14:27
 
Foto: Reprodução / Facebook A pernambucana Marines Melo viaja todo o mundo para participar de corridas de rua

As corridas de rua representam um esporte mais do que democrático. Apesar de ser praticada individualmente, a modalidade não pode ser considerada uma atividade solitária, principalmente por conta dos meios utilizados para praticá-la. As começam a ganhar destaque no Estado e estão mais freqüentes a cada ano.
Em 2012, a Federação Pernambucana de Atletismo (FEPA) tem programado a realização de 39 corridas de rua, tanto na capital quanto nas cidades do interior, totalizando 19 a mais em relação ao ano passado. O esporte, de forma geral, vai desde as pequenas distâncias como 5 km ou 10 km, passando pelas meias-maratonas (21,097 km) e maratonas (42,195 km), até as ultra-maratonas que podem alcançar até 600 km, com duração de 24h.
 As pessoas podem buscar a prática da corrida para cuidar da saúde, manter a forma física e também para competir. Mas antes de pensar em competição é necesserário preparar o corpo para as provas.
Ultimamente, a procura é pelos grupos de corrida, que surgiram nas academias. “Esses grupos juntam corredores para preparar o corpo para uma competição pessoal, melhorar o rendimento físico e não necessariamente para competir. A saúde é a principal motivação”, afirma o preparador físico do Clube Corpore Sano, Deco Nonato.
O processo de treinamento deve se adequar ao tipo físico da pessoa e da corrida que ela pretende participar. No caso das disputas de 10 km, os corredores amadores treinam em média de 40 a 60 km por semana, enquanto os atletas de rendimento chegam a correr 80 a 100 km neste mesmo período. Já com relação às maratonas, os velocistas amadores chegam a percorrer 120 km por semana e os profissionais entre 160 e 180 km. Nas ultra-maratonas, treina-se menos velocidade e mais quantidade de quilômetros, dependendo da prova e do seu tempo.
Mas a preparação para as corridas não é apenas correr. Além disso, são necessárias atividades de caminhada - dependendo do nível do atleta - exercícios de alongamento, aulas direcionadas, como de abdominal e exercício funcional, aulas de técnica de corrida e exercícios de força, que podem ser executados na areia da praia. Deco Nonato, além de preparar os corredores, também é triatleta, praticando também natação e ciclismo. “O triátlon está crescendo na região e auxilia na preparação física dos corredores” destaca Deco.
A funcionária pública e corredora Marines Melo, de 48 anos, participa de vários grupos de corrida. Um deles, os Baleias, atrai simpatizantes do esporte de todo o país e que gostam de viajar. Em 2003, Marines participou da sua primeira corrida, a Duque de Caxias, de 10 km. Começou a correr através do convite de uma amiga. Aceitou e gostou, mas só depois se interessou pelos grupos de treinamento. “É muito importante se preparar para correr, primeiro para avaliar seu estado físico, depois seguir as regras básicas de se alimentar bem, se hidratar e, principalmente, respeitar os limites do seu corpo”, conta a atleta.
“Já corri em 22 maratonas. Em janeiro deste ano fiz uma prova muito difícil devido ao clima e altitude, no Deserto do Atacama, no Chile, e um mês depois fiz outra prova em Tókio. Participei também de duas ultra-maratonas, uma no Rio Grande do Sul, de 50 km e em Santa Catarina, com 52 km. Estou em processo de preparação para encarar a próxima ultra, a Comrades, que será realizada em junho, na África do Sul e terá 89 km de percurso” complementa.
O atleta Jorge Sousa, 65, está se preparando para a corrida das Pontes, que vai ocorrer neste domingo (25), no Marco Zero do Recife, a cerca de três meses e vai participar da prova de 5 km. “É muito importante treinar e se preparar para poder terminar bem a corrida e ficar mais confiante durante a prova”, afirma o corredor.
As corridas também aparecem como estilo de vida e pode proporcionar a interação com outras atividades. “Faço grandes amizades e tive a oportunidade de conhecer diferentes lugares e suas culturas, além de me divertir e me disciplinar, tudo através da corrida” conta Marines, depois de ter viajado para diversos países para correr, como Grécia, Alemanha, Canadá e França.

terça-feira, 13 de março de 2012

Corrida dos Juntos - Relato e Resultado

Domingo passado, eu e Marinês participamos da I Corrida dos Juntos, onde duplas corriam juntas, ligadas por um elástico.

Apesar do dia chuvoso, a corrida foi bastante divertida, bem organizada e participativa. Havia provas de 5 km para duplas masculinas, femininas e mistas, além de provas individuais de 5 e 10 km.

Por suposto, participamos da prova de 5km para duplas mistas. Nesta categoria foram 59 duplas. Ficamos em 27º lugar, com o tempo líquido de 29min53s, média de 5min59s por volta (pela primeira vez terminei uma prova com o tempo abaixo de 6min por volta). Vejam abaixo o nosso resultado:

Class  Nome Capitão      Num  Tempo Bruto  Tempo Líquido  Min/Km 
27      Marines Valentim  312    30:16.4           29:53.0 5:59     5:59

Depois ainda demos mais uma volta caminhando, para saborear melhor o percurso, passando por nossas belas pontes. Fiquei muito satisfeito com a prova. foi um belo aperitivo para a Corrida das Pontes, que será no dia 25.

Pena que acabei pegando um resfriado por causa da chuvinha intermitente durante toda a manhã. Nem trabalhei na segunda. Mas, como diz o Chico, já tô quase bom.

Confiram no Corre 10 o resultado oficial completo e o relato da prova.

quinta-feira, 8 de março de 2012

"Desbravadora" Marinês Melo conta experiências de 22 maratonas internacionais

Em Homenagem ao Dia Internacional da Mulher, divulgo matéria publicada no site Corre 10, sobre minha esposa, Marinês Melo, a quem muito amo e admiro.

Fonte: Corre10

"Desbravadora" Marinês Melo conta experiências de 22 maratonas internacionais
Especial Dia Internacional da Mulher

Marinês exibe suas medalhas - Foto: Álvaro Soares

Por William Tavares
Em homenagem ao Dia da Mulher, que se comemora hoje (8), o Corre10 decidiu contar a história de uma corredora que representa bem a garra e a determinação feminina. E se a data é internacional, nada melhor que conhecer a dona de um currículo repleto de meias maratonas, maratonas e ultramaratonas disputadas em todo mundo. Entre provas, medalhas, e muitas viagens, Marinês Melo, de 48 anos, conta como começou a paixão pelo esporte e até onde já foi em busca do prazer da corrida.
A "desbravadora", como é conhecida entre os amigos, já era experiente em corridas, mas sempre teve o sonho de participar de uma maratona. A oportunidade surgiu em 2008, quando se juntou a um grupo de corredores para disputar a Maratona de Atenas. A partir dai ela não parou mais. Além de servir como uma forma de bem estar, a maratonista também conta outra vantagem de participar das provas. " Eu amo maratona. E se for agregada a uma viagem, é melhor ainda", brinca Marinês, que já participou de maratonas em Atenas, Berlim, Punta del Leste, Madri, Paris e Tóquio.
Com 22 maratonas e duas ultramaratonas, Marinês também pretende se aventurar no Triathlon futuramente.  "Eu comecei a treinar ciclismo e estou aprendendo a nadar. Já participei de um Duathlon, mas ainda preciso treinar mais para competir", disse a maratonista, que confessa não ser muito fã de treinos. "Eu não gosto muito de treinar,  não muito disciplinada. Meu negócio é correr e me divertir", finaliza ela.
A lista de provas - e viagens - é extensa, e a "desbravadora" sempre prefere competir juntamente com outros amigos corredores, além da companhia de seu marido, Edilson Queiroz, que se aventura apenas em provas tradicionais de corrida.  " A minha maratona dos sonhos era ade Nova York, mas como estava sozinha acabei desanimando. Correr ao lado de amigos não tem nada igual", desabafa Marinês. Entre as preferidas, ela destaca a Maratona de Tóquio. "Em termos de festa e organização, a maratona de Tóquio foi uma das melhores que já fui. O problema foi a distância. Se não fosse isso, entraria no meu calendário de provas", comenta a maratonista.
No fim de janeiro, Marinês participou do Deserto do Atacama. Segundo ela, foi uma das mais difíceis, principalmente por causa da altitude. "Faltou ar e eu precisei tomar oxigênio", comenta. "Também sofri na Maratona de São Paulo, porque você passa por muitos túneis e eu tenho um pouco de fobia com isso".
Entre as várias medalhas que a atleta coleciona, uma quase ficou de fora da sua coleção. "Quando voltei da Maratona de Las Vegas, eu voltei no voo usando a medalha que ganhei na prova. Na volta, eu tirei um pouco a medalha, porque estava pesando, e botei na perna. Dormi e quando acordei não a achei, mas logo depois encontrei", brinca.
Inspiração
A atleta confessou ser admiradora da corredora britânica, Paula Radcliffe, recordista mundial em maratonas feminina. Mas foi uma reportagem sobre uma maratonista brasileira que a impulsionou na modalidade. "O que me inspirou a começar nas maratonas foi uma reportagem que li sobre uma atleta chamada Denise Amaral, que já tinha disputado mais de 80 maratonas. O relato dela foi o que me incentivou a começar no esporte", ressalta Marinês.
Mãe de duas filhas, Luisa e Sabrina, e futuramente avó, ela não pensa em parar de correr. "Eu não quero parar de correr nunca. Quero ser que nem o indiano Fauja Singh, que corre com 100 anos. Ainda quero disputar muita maratona e, é claro, viajar bastante", enfatiza Marinês.